Primeiras Impressões: The Umbrella Academy

Durante a CCXP18, vi o Gerard Way dando uma entrevista e cheguei até a me perguntar, por alguns segundos, o que ele fazia ali. Daí, lembrei que ele era envolvido com HQ’s e descobri que uma série da Netflix que seria lançada em 2019 era baseada em um de seus quadrinhos: The Umbrella Academy. O teaser foi empolgante e me deixou curiosa, principalmente pela falta do Número 6… E, não sei explicar muito bem, mas o teaser me fez lembrar um pouco do My Chemical Romance…

E eu não estava errada! O criador da HQ, Gerard Way, juntamente com o brasileiro Gabriel Bá, que desenhou a mesma, disse que The Umbrella Academy tem muito a ver com a banda, até mesmo a personalidade de cada componente está inserida nos personagens da série e situações que os acometem.

Ainda na adolescência, ouvia My Chemical Romance. Quando tocava  Helena ou Welcome to the Black Parade, era certa a vontade de aumentar o volume do rádio. Adorava os clipes também e acho que é a ambientação da série que tem um pouco a ver. Na curiosidade de quem gosta do artista (não me considerava fã da banda), mesmo com o pouco de acesso à informação que eu tinha, descobri que o Gerard Way, vocalista da banda, escrevia e/ou desenhava para histórias em quadrinhos. Pesquisei isso há mais de dez anos e, portanto, tinha me esquecido (mas foi só por alguns segundos rs).
Bem, o momento nostalgia chegou ao fim e, antes de falar das minhas primeiras impressões a respeito da série, vamos ao que interessa, que é a sinopse: 

“Antes de falecer, o milionário Sir Reginald Hargreeves adotou sete crianças a fim de treiná-las para combater o mal. Depois que ele morre misteriosamente, esses jovens habilidosos unem suas forças para seguir o caminho para o qual seu pai adotivo os criou e acabam se envolvendo em um mundo muito mais perigoso do que eles imaginavam ser possível.”

Assisti apenas os dois primeiros (lógico, né) episódios de The Umbrella Academy e posso dizer que gostei. De início (tudo bem que eu tô beeeeem no início, mas ok), achei a história meio… Doida. A menina engravida com um beijo?! Eu fiquei meio chocada com a cena, desde o “início da gravidez” (aquela barriga crescendo rápido, mano do céu…), até do parto e da cara de “que p**** é essa” das pessoas que presenciavam o momento… Coisa de louco!

Foram quarenta e três partos, cujo as mulheres sequer sabiam que estavam (o ficariam) grávidas. Dessas, apenas sete crianças com super-poderes, sobreviveram a esses partos repentinos, os quais foram adotados pelo milionário Hargreeves, que os criou com severidade. Toda a educação rígida vai sendo mostrada em flashs, ao longo dos episódios, explicando o motivo de certa indiferença dos personagens principais para com o acontecido ao milionário.

E foi exatamente aí, quando cheguei ao segundo episódio, que comecei a achar interessante. As relações entre os personagens, durante o reencontro, já na vida adulta são intrigantes. Não sabemos ainda o que mais aconteceu no período entre a pré-adolescência e a vida adulta, pois cada um tomou um rumo diferente, com problemáticas distintas, que se esbarraram nesse reencontro, proporcionando um clima beeeeem tenso e pesado, com sentimentos de rancor, pesar, tristeza, indiferença, alegria… São super-heróis com personalidades bem diferentes e fortíssimas.

Senti que The Umbrella Academy não será uma série qualquer de pessoas com super-poderes. Há um mistério grandioso envolvendo quem morava e quem permaneceu morando naquela mansão. Essa morte do Sir Hargreeves é muito estranha ainda, juntamente, à sua “missão” de unir e treinar essas crianças para combater o mal… Aí tem, hein! Vou continuar assistindo e depois volto aqui pra dizer a vocês o que achei da primeira temporada.