Lemos: A Encruzilhada

Review of: A Encruzilhada

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4
On 23 de fevereiro de 2022
Last modified:23 de fevereiro de 2022

Summary:

O Clube da Caixa Preta deste mês de fevereiro veio com um conto bônus que me chamou atenção pelo título: A Encruzilhada. Escrito por Anita Scott Coleman (1890-1960), o conto foi publicado em junho de 1930 e agora, foi traduzido e publicado através da Editora Escureceu. Então, aqui estou para falar do mesmo, tentando não dar spoiler. Siga-me!

O Clube da Caixa Preta deste mês de fevereiro veio com um conto bônus que me chamou atenção pelo título: A Encruzilhada. Escrito por Anita Scott Coleman (1890-1960), o conto foi publicado em junho de 1930 e agora, foi traduzido e publicado através da Editora Escureceu. Então, aqui estou para falar do mesmo, tentando não dar spoiler. Siga-me!

Mas, antes de cruzar esta etapa, a sinopse:

Trabalho e amor. Amor e trabalho. Essas são as coisas que movem a vida de Sam Timons que, mesmo com o pouco que conseguia nos bicos que fazia e a sensação de fracasso, tentava manter-se alegre por sua família, Lettie e Sammy, esposa e filho, respectivamente. Mas, numa dessas caminhadas, rumo à busca de trabalho e remuneração, Sam se viu em meio a uma encruzilhada, capaz de mudar sua vida.

A sinopse, creio eu, já dá um vislumbre do que este conto nos apresenta. Mas é o que ou quem Sam Timons encontra nesta encruzilhada é que transforma sua caminhada.

Quando eu escuto a palavra encruzilhada, lembro que seu significado era sempre voltado para algo negativo. Mas com o aprendizado adquirido em leituras rápidas e podcasts, percebi que nem sempre é assim. Procuro pensar que são situações que cruzam o nosso caminho, por vezes, para nos testar.

Mas em A Encruzilhada, me pareceu não ser um teste, mas sim uma emboscada que, por vezes, transitava entre o real e o sobrenatural, ou ainda, uma alucinação, dada as circunstâncias nas quais Sam se encontrava, perdido em seus pensamentos, quanto às questões difíceis da vida.

O conto A Encruzilhada é de uma leitura absurdamente rápida, mas com elementos igualmente precisos, que fazem com que a leitura flua, com eficiência. O final deixa uma espécie de incógnita, mas isso fica apenas na cabeça de uma personagem específica, porque para o leitor nem precisa ser muito atento para descobrir o desfecho.

 

Nota 4