Hoje tem nostalgia! Voltaremos à década de noventa para falar dessa série linda do meu coração: X-Men! O desenho animado que junto com o do Homem-Aranha (se pá, um dia falo dele também) me inseriu no universo da Marvel Comics e foi responsável pela minha paixão por histórias de super-heróis.
Há muito tempo, bem antes da Fátima Bernardes acabar com a TV Globinho, existiu um programa chamado TV Colosso. Essa antiga atração da Rede Globo utilizava “bonecos caracterizados como cães, simulando todas as instâncias de uma emissora de TV; do presidente ao office-boy” (obrigado, Wikipedia), mas além disso, o programa exibia muitos desenhos animados e foi lá que eu conheci os X-Men.
♫ Tananananãnã, tananananãnã… |
A série se passa em um mundo onde os mutantes já são conhecidos e o Instituto Xavier já funciona às claras. Logo no primeiro episódio já vemos os Sentinelas em ação e o recrutamento de Jubileu, a última integrante a entrar na equipe. Fora ela, os outros membros que integram os X-Men são: Cyclops, Wolverine, Vampira, Tempestade, Fera, Gambit, Jean Grey e Professor X. Diferente das adaptações posteriores dos mutantes, aqui não mostra a construção do instituto, da equipe ou dos desafetos: tudo já está consolidado e vai se explicando no decorrer dos episódios.
Além de contar a história do Instituto Xavier e seus mutantes, a atração tratava de temas sociais, como: racismo, intolerância, desigualdade, intolerância religiosa e homofobia. O que pra mim foi e é um grande diferencial, pois não lembro de ver outra atração destinada ao público infantil falar de temas tão “delicados” de forma tão clara e sem perder o foco do entretenimento. Certamente influenciou o pensamento crítico de muita molecada por aí.
Tida como a adaptação mais fiel dos X-Men, a série produzida pela Marvel Entertainment Group e Saban Entertainment rendeu setenta e seis episódios divididos em cinco temporadas. Nessas horas de exibição assistimos grandes confrontos dos mutantes contra os Sentinelas, Acólitos, Irmandade, Sr. Sinistro, Apocalipse, Fênix Negra, etc. Certamente uma produção que deixou muita saudade, mas ainda bem que a internet esta aí e podemos assistir sempre que quisermos (como eu fiz no ano passado, assisti dublado, claro ❤).
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.