Rolêlfico: Comic Con Experience 2018

Nós, do Torrada Élfica, fomos à mais uma edição (a nossa segunda vez) da Comic Con Experience ou CCXP18, como é mais conhecida e eu (Bel) contarei para vocês um pouco da nossa experiência do evento, no sábado, dia que sempre esgotam os ingressos, vale ressaltar. Então, bora!

A CCXP é um evento em que até nós, visitantes, temos que fazer um grande investimento, ao juntar economias, se programar quanto às coisas que você pretende e pode comprar e, o mais importante: ter paciência e disposição. Esses dois últimos, não ressalto de forma negativa, até porque, a vibe do evento é tão boa que, dificilmente, percebemos quando estamos por lá.

A fila para entrar no evento é grande, mas, na minha opinião, flui e funciona muito bem. No ano passado, tinha um rapaz agitando a galera na fila, o que não deixava o momento ocioso. Mas nesse ano, colocaram uma mulher que não animava tanto, então, senti um pouquinho de falta nessa animação. Ou… Talvez eu tenha tido aquela impressão no ano passado, por ser a minha primeira Comic Con.

E, lá dentro… Mais filas! Porém, com um pouco mais de organização. Para entrar em alguns estandes, como por exemplo, o castelo de Game Of Thrones (não entendo muito da série), os visitantes deveriam agendar um horário para entrar e desfrutar do que havia lá dentro, o que não faço a menor ideia do que seja, pois como eu tinha apenas aquele dia para aproveitar “tudo”, então… Sem condições de enfrentar filas de estandes. Mas, ficamos “de boa” quanto a isso.

Logo na entrada, já nos deparamos com estandes bem maiores do que o ano passado, na minha opinião. Inclusive, senti que o número de estandes diminuiu nesta edição da CCXP. Tudo era muito mais selecionado, como as vendas de quadrinhos, por exemplo. Apenas uma editora vendia quadrinhos, enquanto outra vendia graphic novels. Isso me frustrou um pouco, pois minha vontade era comprar quadrinhos que são de outras editoras. Senti falta das HQ’s da Devir e da Geektopia (selo de quadrinhos da editora Novo Século), por exemplo. Sem contar que no estande da Panini não encontrei algo que eu queria, como as quatro últimas HQs de The Walking Dead. Ou seja, saí da Comic Con sem um quadrinho sequer…

A ambientação foi bem aproveitada, pois como já disse, senti falta de algumas marcas, mas os estandes presentes foram ampliados, ao meu ver. Um exemplo disso também é quanto à alimentação, porque algumas franquias de comida se repetiam pelo galpão, e não estavão centralizadas como da outra vez, pelo que me lembro (o que também ajudou a diminuir as filas dos banheiros rs).

Ah! Gostaria de destacar aqui a casa do Hagrid e o lindo Bicuço que tinha lá! De acordo com o período do dia, a iluminação do cenário também modificou. Ache lindão!

Como eu havia dito no texto da edição do ano passado, não dá para assistir aos painéis, ainda mais, os importantes, como o da Marvel. O lance é dormir na fila (olha ela aí de novo) ou desembolsar a bagatela de quase R$8.000 (não deu pra fazer a referência, mas tenho certeza de que você pensou rs). Sem contar que, esse lance de dormir na fila, o famoso “madrugar”, nem sempre é garantia de que você conseguirá uma vaga no auditório. Particularmente, não ligo muito para essa de ver um artista, mesmo que de longe. O que me incomoda, de certa forma, é essa exclusividade. Aí, quem também paga para entrar (que também não é barato) sequer tem o direito de assistir a, pelo menos, os trailers. Não estou exigindo assistir à entrevista com atores e diretores, ou a filmes, mas seria legal se, quem está “do lado de fora”, tivesse pelo menos um pouco mais da sensação de assistir a um trailer exclusivo. Mas… Como não será a minha forma de pensar que irá mudar isso… Segue o baile!

Nesta edição da CCXP, foram celebrados os 80 anos de Superman. Para isso, ocorreram programações e atividades especiais da DC Comics. Lá também haviam painéis com artistas nacionais e internacionais, para falar um pouco sobre a história do herói.

Em resumo, temos que ir em dois dias de evento para poder, pelo menos, ficar nas filas de estandes. Tem que ser um dia de rolê, compras e tals e outro dia, reservado para aproveitar estandes famosos. Desta vez, finalmente, consegui entrar no estande da Marvel. Não foi em Homem-Aranha – Longe de Casa, mas fui no estande da Capitã Marvel, bem no finalzinho. O evento é bom, a vibe é boa, só achei que não tivemos variedade de selos de quadrinhos e aprendi, de uma espécie por todas: se quer aproveitar mais os estandes famosões, reserve um segundo dia.