Em plena polêmica do “Shun Mulher”, chega ao Brasil pelo Crunchyroll o anime “Saint Seiya: Saintia Sho“. Confesso que eu estive em outro planeta e nunca tinha ouvido falar do mangá e tampouco da produção da animação até semana passada (meu otaku interior está morto, aparentemente), e quando soube, não me interessei muito também. Porém, quando assisti o trailer na CCXP, tive a certeza que eu tinha que ver o anime logo na segunda-feira.
Antes de tudo, sinopse: “Saintia Sho conta uma história paralela à da série clássica do anime. Nela, acompanhamos as Saintias, uma classe de guerreiras que não usa máscara e serve diretamente à deusa Atena, Saori Kido. A protagonista é Shoko, que torna-se Saintia de Cavalo Menor para resgatar a irmã, Kyoko, cujo corpo é possuído pela deusa maligna Éris“.
Como eu já disse, desconhecia totalmente esse spin-off, então não posso falar da fidedignidade à obra original. Portanto, os comentários aqui serão só as impressões que o primeiro capítulo do anime me causou.
A última adaptação de anime que eu assisti do universo Saint Seiya foi “Hades: A Saga dos Elíseos“, que apesar de antiga, eu assisti há pouco tempo. CDZ foi o meu anime favorito durante a infância, mas eu cansei da narrativa… Constatei isso quando fui terminar a saga de Hades (tanto que na época nem tive vontade de assistir o Alma de Ouro). Mas por que eu estou falando tudo isso? Porque Saintia Sho me trouxe quase a mesma sensação que eu tive quando era um moleque ligado na Rede Manchete.
O aspecto que eu achei mais interessante foi a contextualização da trama e como foi justificado o fato de até hoje ninguém ter falado das Saintias. Houve todo um cuidado, que sinceramente me convenceu (talvez, porque eu não seja mais um super fã). Também gostei dos fanservices (se é que pode chamar assim)! Teve uma determinada aparição que deu vida ao meu otaku interior, hahaha. Em resumo, a obra transparece ser uma grande homenagem ao universo principal e que é feita por quem é realmente fã.
Outro ponto que me impressionou, foi como a produção está tecnicamente superior as outras animações de Saint Seiya (pelo menos eu achei). Mesmo longe de ser perfeita, senti os movimentos melhores e mais beleza nas armaduras. Antes que me julguem, sei que CDZ é uma franquia de longa data e que muito se evoluiu de lá pra cá, mas mesmo assim, esse aspecto me chamou a atenção.
Um pouco Cavaleiros do Zodíaco e um pouco Sailor Moon, Saint Seiya: Saintia Sho teve uma estréia interessante que me cativou. Provavelmente tenho uma visão muito distante dos mais aficionados, mas certamente vou continuar acompanhando a série. Agora, se vou gostar até o final ou se vou conseguir terminar, só o tempo dirá.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.