Jogamos: Inside

Review of: Inside

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5
On 11 de janeiro de 2021
Last modified:11 de janeiro de 2021

Summary:

Entre dezembro do ano passado e esse mês, a Epic Games distribuiu vários jogos de graça. Entre eles, estava Inside, jogo produzido pela Playdead. Quando vi que o game era da mesma produtora de Limbo, percebi que tinha que parar e jogá-lo imediatamente. Assim o fiz e cá estou para falar sobre. 

Entre dezembro do ano passado e esse mês, a Epic Games distribuiu vários jogos de graça. Entre eles, estava Inside, jogo produzido pela Playdead. Quando vi que o game era da mesma produtora de Limbo, percebi que tinha que parar e jogá-lo imediatamente. Assim o fiz e cá estou para falar sobre.

Mas antes da fuga, vamos à sinopse:

Perseguido e sozinho, um menino é atraído de repente para o meio de um projeto sombrio

Se eu fosse comparar Inside com Limbo, poderia facilmente apontar inúmeras similaridades: jogo de plataforma; estética minimalista; puzzles; tom sombrio; etc… Contudo, para não ficar citando um jogo que talvez você não conheça, vou me ater a uma diferença entre ambos: Inside é mais fácil.  Apesar de seu “antecessor espiritual” não ser impossível de terminar, desta vez foi bem mais agradável de jogar. Talvez tenha sentido isso, porque joguei Limbo pelo smartphone e esse com um joystick. Enfim, foi muito mais tranquilo.

Quanto ao enredo, tudo o que o jogador tem é o que está na sinopse. Não há texto ou diálogos. Para entender o que se passa tem que ficar atento aos acontecimentos e ao cenário. Nesse ponto, o jogo é construído de forma magistral, porque o mistério persiste durante toda a narrativa e o entendimento é construído de forma fluída e intuitiva. Dessa vez, a Playdead foi além e fez mais uma história fantástica!

Além de trazer entendimento ao jogador, focar nos cenários é fundamental para que o mesmo saiba como resolver os puzzles. Os desafios são inteligentes e muito bem contextualizados com o ambiente. Por vezes, ficava parado em algum, mas era só prestar bem atenção que eu percebia que todas as dicas estavam ali. Nível de dificuldade perfeito.

Outro ponto, é que essa atenção aos ambientes faz com que você acabe encontrando alguns segredos que são fundamentais para um final alternativo. Entretanto, recomendo fortemente que você termine a história principal primeiro, porque, particularmente, achei que funciona bem melhor assim.

Essa “obrigação” de estar atento a tudo acaba recompensando o jogador, porque o jogo é lindo! Os tons e sons sombrios são capazes de encantar e trazer pavor ao mesmo tempo. Tudo é construído de forma esteticamente impecável para trazer tensão a quem joga. Acho fantástico quando um jogo, mesmo violento, traz elementos tão belos.

Com um conjunto de obra envolvente e um final impactante, Inside é um dos melhores games que tive a oportunidade de jogar. Se eu tivesse que apontar algum defeito, seria a sua duração, porque o jogo é curto demais. Se você não conhece, recomendo fortemente que vá atrás agora. Acredito que não vá se arrepender.