Na última semana, tivemos alguns contratempos que nos impediram de prosseguir com a série de resenhas de Ledd, mangá publicado pela Jambô Editora, ambientado no universo de Tormenta. Para compensar, nesta semana falaremos sobre os dois últimos volumes lançados. Sem mais enrolações, bora falar sobre o quarto volume?
Mas primeiro, sinopse:
Após enfrentar o Colecionador, Ledd, Ripp e Drikka resgataram o cristal com a essência de Kashii.
Agora, os três voltam para a Estalagem do Ganso Afogado, onde esperam usar o cristal para salvar a dragoa.
Mas há outras forças em ação, tentando impedir a vitória do grupo. E de uma delas não será possível escapar: o passado de Drikka.
Este volume tem a missão de fechar as questões referentes ao passado de Drikka e, na minha humilde opinião, cumpre com louvor. Para isso, a história vai além de flashbacks e parte para os acertos de contas. Até agora, achei que esse é o volume onde as cenas de ação são mais potentes. Como bom amante de porradarias sinceras, afirmo com tranquilidade que são uma das melhores que já li.
Falando na ação, Lobo Borges se mostra cada vez mais competente em seus traços. Apesar de eu sempre ter gostado da forma como o artista retrata os combates, achei nítida a evolução dele neste volume. Outro ponto que me agradou muito na arte deste volume é que, de todas as páginas coloridas da saga, estas foram as que mais me impressionaram. As cores de Alyne Leonel deram uma vida impressionante aos traços de Lobo. De modo geral, sinto que é o volume mais bonito até agora.
Voltando ao roteiro, mesmo sendo mais focado em Drikka, J. M. Trevisan é capaz de deixar o leitor curioso com outros pontos. Por exemplo, o roteirista explora mais um pouco a situação do protagonista. Contudo, não é só isso, porque as últimas cenas do volume me deixaram bastante empolgados. Olha Trevisan, foi um belo taco de baseball.
Mais uma vez me sinto obrigado a dizer que Ledd é uma obra que amadurece a cada edição. Porém, apesar de gostar muito de ver tal evolução, o que mais me agrada na saga é que a mesma é extremamente divertida. Tudo o que eu gosto está inserido, neste e nos volumes anteriores, de uma forma gostosa de ler. Agora, se me der licença, vou terminar o próximo volume e retorno na sexta para falar sobre.
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Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.