A tão aguardada e temida série de Watchmen finalmente chegou a nós. Enquanto muitos diziam que seria incrível e outros já afirmavam que não iriam nem assistir (não é mesmo senhor Moore?), eu só aguardava. Enfim, a espera acabou e pude conferir o primeiro episódio. Será que a HBO agradou esse ser que vos escreve? Como eu tenho certeza que a emissora está muito preocupada com a minha opinião, vamos à resenha!
Tic-tac… Tic-tac… Tic-tac… Sinopse do primeiro episódio:
Em uma América alternativa onde os policiais precisam esconder suas identidades de uma organização terrorista, a Detetive Angela Abar investiga a tentativa de assassinato contra um colega oficial que estava sob proteção de seu Chefe, Judd Crawford. Enquanto isso, um Lorde recebe um presente de aniversário dos seus fiéis servos.
Apesar da proposta da série ser uma sequência direta dos quadrinhos, achei que a trama funciona muito bem sozinha (pelo menos nesse primeiro episódio). Talvez tenha sentido isso, porque a história é muito bem contextualizada no tempo em que fora inserida.
Porém, a mesma não é completamente independente do material de origem. A trama ilustra as consequências diretas dos eventos dos quadrinhos e traz inúmeras referências. Contudo, não foram só os elementos visuais que me fizeram lembrar da obra de Alan Moore, pois a problemática “who watches the watchmen” já deu as caras.
Talvez tal percepção tenha sido só uma viagem minha, mas realmente senti essa atmosfera. O ponto mais genial desse aspecto, é que a narrativa novamente me levou a refletir sobre ambos os lados. É complicado dar razão aos terroristas, e não dou mesmo, mas nem tudo que eles falam é teoria da conspiração. Quanto aos vigilantes, apesar de bater palmas em muitos momentos, reconheço a violência de estado ali. Mas vou parar por aqui para evitar spoilers.
Com questões mais contemporâneas, Watchmen inicia em um ritmo promissor. O que mais me chamou a atenção no piloto foi a qualidade das cenas de ação, trilha sonora e os easter eggs postos em cena, uma vez que, não são nada explicados e discretos. Perdão, Moore, mas vou continuar.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.