Acredito eu que The Walking Dead seja um dos assuntos mais comentados deste blog. Por mais que tenhamos uma relação de amor e ódio com a série (falo mais por mim), nunca a abandonamos. Como disse por aqui, gostei muito da última temporada, mas só fui lembrar do retorno da atração ontem, quando recebi um e-mail da AMC. Esquecimentos à parte, estou aqui para falar as minhas primeiras impressões sobre a volta dos walkers.
Mas antes vamos sussurrar a sinopse:
É primavera, alguns meses após o fim da 9ª temporada, quando nosso grupo de sobreviventes ousou cruzar a fronteira para o território dos Sussurradores durante o inverno. As comunidades ainda estão lidando com os efeitos da exibição de poder de Alpha, relutantemente respeitando as novas fronteiras impostas a eles, enquanto se organizam em uma força de milícia, se preparando para uma batalha que pode ser inevitável. Mas os Sussurradores são uma ameaça maior do que qualquer coisa que eles já conheceram. Apoiados por uma força massiva de mortos, os Sussurradores apresentam uma luta que os sobreviventes não conseguem vencer. A questão do que fazer e o medo que isto causa afeta a comunidade, deixando a paranoia e os segredos crescerem, em um conflito interno que testará os indivíduos como uma sociedade. A própria ideia de que a civilização pode sobreviver em um mundo cheio de mortos começa a ser questionada.
Depois dos últimos acontecimentos, é hora do recomeço. Já vimos algo assim antes, mas houve uma tentativa de ser diferente. O episódio que é dividido em partes, por subtítulos, mostra que o inverno acabou e que alguns sobreviventes se adaptam à vida litorânea em Oceanside.
Nessa primeira parte é que acontece os momentos mais interessantes do episódio. Falo isso, porque Oceanside nunca foi verdadeiramente explorada e agora tivemos a oportunidade de ver como é a cultura daquele local. Fora que há uma cena de treinamento com recursos visuais estilo Tarantino e um “momeeentooo Rooomaaa” (como diz o J.M. Trevisan no podcast da Dragão Brasil).
Na segunda parte começa a inserção da problemática e pode-se observar os primeiros conflitos internos. Apesar de todos respeitarem as fronteiras dos Sussurradores, nem todos estão satisfeitos. O que era de se imaginar, afinal o próprio nome do episódio já dá spoiler: “Lines We Cross“.
Porém, achei esse nome um tanto metafórico e na minha opinião fala também sobre as relações entre as personagens. Se até agora os diálogos eram sobre traumas e arrependimentos, esse aspecto se potencializa na terceira e quarta parte, onde as outras comunidades também dão as caras.
Por fim, a última parte traz o resultado da primeira cena do episódio (que acontece após a recapitulação). Como é de se esperar, há a construção de um grande clima de tensão, do tipo que vai dar “caô” a qualquer momento. Porém, a maior promessa se faz na última cena.
The Walking Dead retorna abrindo diversos caminhos possíveis para as suas personagens. Não sei se foi o suficiente para me deixar “hypado“, mas fico no mínimo curioso com o que estar por vir. Enfim, seguirei assistindo e desejo uma boa temporada.

Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.