Primeiras Impressões: Super Drags

A nova série polêmica da senhora Netflix (mais uma, né) estreou e nós, do Torrada, assistimos, pelo menos, aos dois primeiros para tirar noss– minhas próprias conclusões e saber se a série animada Super Drags é “babadêra” ou se é “bagacêra”.

Antes de tudo, quero deixar claro que, até semana passada, eu não tinha assistido a nenhum trailer ou vídeo promocional Super Drags. Mesmo com toda a polêmica que envolve a série, desde o seu anúncio, eu nunca li ou assisti nada a respeito. Só lia manchetes a respeito da mesma. Mas, após assistir um filme promocional/ explicativo da Netflix, a respeito da classificação etária para a série, eu decidi, de cara, assistir a série! Achei o vídeo afrontoso, pelo fato de ser um vídeo explicando para os adultos que o desenho é voltado para maiores de 16 anos e achei sensacional, porque o fizeram com uma das personagens explicando, a Vedete Champagne, e ela me conquistou!

Eis a sinopse:

“Três drag queens chegam montadas para combater o mal. Seja enfrentando clientes suspeitos ou lutando contra o preconceito, elas estão sempre prontas para brilhar e mandar as forças malignas para aquele lugar.”

Bem, como esse texto é sobre primeiras impressões, vou ser menos técnica é mais direta, ainda mais pela série tratar de questões das quais eu não sou perita, ou seja, não sou 100% segura para fazer grandes análises de gírias, comportamento de cada personagem… Enfim, acho que vocês me entendem.

O enredo de Super Drags foi super interessante e num formato que eu amo: super-heroínas! Toda aquela situação, já conhecida por todos nós, que envolve uma vida normal, mas que, quando a cidade precisa, os heróis estão sempre a postos para proteger os civis de grandes vilões, no caso, vilã, de seus planos perversos. Somada a situações bem humoradas, que mesmo no contexto “LGBTQXYZ” (conforme a Lemon disse rs), conseguimos interpretar, Super Drags me arrancou boas risadas em tudo!

Super Drags é composta de três personagens “montadas” (nomes sensacionais, a propósito): Lemon, Safira e Scarlet. Quando não estão combatendo o mal, elas são, respectivamente, Patrick, Ralph e Donizete, vendedoras de uma loja, que estão super ansiosas pelo show da cantora Goldiva (dublada por Pabllo Vittar). Porém uma drag das antigas, Lady Elza, a vilã da série, criou um plano maléfico para rejuvenescer.

As gírias contidas em Super Drags é toda voltada para o grupo LGBTQ+. Umas eu até entendo, pelo contexto em que são usadas ou por já conhecer previamente. Isso fez com que eu tivesse um pouco de dificuldade para compreender determinadas piadas, mas nada que uma boa pesquisada com o tempo, me permita entendê-las numa segunda temporada (espero que tenha).

Um ponto fortissímo que me fará dar continuidade à série Super Drags são as referências à desenhos e filmes, cujas protagonistas são femininas. Tem umas que eu amo, como Três Espiãs Demais, Sailor Moon, As Meninas Super Poderosas e As Panteras.

Como ainda não assisti a temporada toda, depois eu volto aqui para contar a você o que achei de Super Drags, assim que eu terminar. Lembrando que a série é para maiores de 16 anos e isso é bem claro. Aos “reclamões” por aí: os incomodados que não assistam e aprendam a usar o controle parental do seu serviço de streaming. Bjxxx de luxxx!