Nós viemos em paz.
Para muitos essa saudação transmite um certo “alívio”, tipo “tá tudo bem agora”. É com essa saudação que os Klingons pretendem iniciar um contato com os tripulantes da nave “vizinha”. Porém esta é só uma paz mascarada, uma vez que os Klingons, uma raça que era dada como extinta, está apenas planejando HÁ SÉCULOS, uma vingança ao povo que quase os extermi– [Peraí, Bel! Cê tá falando de Klingons?! Ué… Issaê é coisa se Star Trek/ Jornada nas Estrelas, né não?!] –Sim, sim! Estou falando de uma nova série do universo de Star Trek!
A série Star Trek – Discovery já tinha se tornado meu “xodó”, desde o seu anúncio. Fiquei acompanhando pelas redes sociais (principalmente pelo Twitter) as notícias a respeito da série, mas confesso que demorei pra assistir o primeiro capítulo (trabalho…). Agora que já o fiz, contarei aqui um pouco das primeiras impressões que tive da série.
Antes de tudo, vale ressaltar que em Star Trek – Discovery você não vai encontrar Spock, Kirk, Uhura, Sulu, Scott ou McCoy. Os personagens são outros, visto que os acontecimentos desta série ocorrem dez anos antes de Star Trek. Quem está no comando da nave U.S.S. Shenzhou (não, não é Enterprise), é a Capitã Philippi Georgiou e sua Primeira-Oficial Michael Burnham. Sim, eu disse certo! São duas mulheres dando ordens na nave! (Mas os nomes são masculinos…) Os nomes são assim, porque o showrunner da série tem uma tradição de colocar nomes masculinos em personagens femininas. Representadas por Sonequa Martin-Green e Michelle Yeoh, uma negra e uma oriental, respectivamente, as duas representam o poder de liderança das mulheres, ambas com personalidade forte.
Os momentos de diálogo dos Klingons são ricos de ensinamentos. Há um em especial que é solicitado um “voluntário” (não posso me aprofundar no assunto, senão é spoiler rs) e surge um klingon de pele clara (já que a maioria têm a pele negra) e há uma fala do líder T’Kuvma, que me chamou atenção:
Eu vejo em você alguém que viveu a vida toda excluído e anseia ser parte de algo maior que si mesmo. Alguns podem ver a cor de sua pele como um erro da natureza. Eu chamo de espelho, porque me vejo em você.
Sem mais.
A Primeira-Oficial Michael Burnham tem um motivo forte para lutar contra os Klingons: eles mataram seus pais. Órfã, ela é criada pelo Embaixador Sarek. Sim, ele mesmo, o pai de Spock! Sarek é o mentor de Michael. Vale lembrar que em Star Trek – Discovery tem uma pitadinha de humor, principalmente nos diálogos entre Michael e Saru (particularmente, gostei muito dele, por ser meio carrancudo rs).
Para o primeiro capítulo, Star Trek – Discovery surpreendeu e muito! Só vi comentários positivos na internet de pessoas que também se surpreenderam e deram “graças” por não se parecer com séries “ótimas” de ficção científica de um determinado canal… Os efeitos especiais são lindos e a maquiagem é perfeita! Hein?! Se vou continuar assistindo? Claro! Desejo à Star Trek – Discovery temporada longa e próspera! 🖖
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…