“Tá bonita hoje, Mildred!”
Essa fala ficou martelando na minha cabeça, após assistir o primeiro episódio de Ratched, nova e muito aguardada série da Netflix. Adaptada do romance Um Estranho No Ninho, de Ken Kesey, a série traz a enfermeira Mildred Ratched protagonizada por Sarah Paulson, a atriz mais endeusada na rede do pássaro azul. Episódios muito longos me aguardam e, mesmo tendo assistido somente o primeiro, já quis vir aqui falar das minhas primeiras impressões sobre a série. Então, me acompanhe.
Mas antes, preencha este formu–digo, leia a sinopse, por favor:
Em 1947, Mildred Ratched começa a trabalhar como enfermeira em um hospital psiquiátrico, mas por trás da aparência impecável, cresce uma alma sombria.
Criada por Ryan Murphy, Ratched é uma adaptação, como já foi dito, do livro Um Estranho No Ninho, de Ken Kesey, mas não é a única, muito menos a primeira. A obra já teve uma adaptação feita para o cinema, estrelada por Jack Nicholson e Louise Fletcher, que foi muitíssimo premiado e que, diferente da série Netflix, tinha o mesmo nome da obra de origem.
A série começa com cenas bem tensas numa casa paroquial, onde Edmund Tolleson (Finn Wittrock) assassinou quatro padres, afirmando que um deles era seu pai biológico. Tolleson foi preso e condenado a passar meses internado num instituto de tratamento mental. É para este instituto que Mildred Ratched (Sarah Paulson) vai e “se torna” enfermeira, ganhando a confiança do diretor do local, o Dr. Hanover (Jon Jon Briones), que luta há tempos para ganhar o reconhecimento e atenção do então governador da Califórnia, George Milburn (Vincent D’Onofrio).
A enfermeira Ratched tem atitudes um pouco estranhas… Apesar de eu não saber do passado da personagem, alguns poucos e super rápidos flashbacks (fazendo jus ao termo rs) vão passando, me dando pistas e iniciando suposições de quem pode ser Mildred Ratched, porque fica claro, desde o início, que ela não é quem ela diz ser. A fala dela que coloquei no início desse texto, ela diz para si mesma, de frente para o espelho, o que me faz começar a crer que tem a ver com seu passado… Mas, é só o primeiro episódio…
Ambientada nos anos 40, a série de tom meio soturno, é em cores sóbrias, mas, ao mesmo tempo, é nítido que as mulheres chamam a atenção na vivacidade de seus batons vermelhos e Mildred se destaca por seus modelitos lisos, de cores fortes e chiquérrimos, na minha opinião de pessoa que nasceu na época errada e adora coisas antigas. A paisagem também colabora para o mistério que gira em torno dos personagens.
Com uma atuação impecável, nítida desde a sua primeira aparição na série, é compreensível o alvoroço que Sarah Paulson causa nas redes em cada projeto que participa. Outras atuações se destacam também, como o maravilhoso Vincent D’Onofrio (para quem não lembra, ele foi o Rei do Crime, na série Demolidor), Cynthia Nixon, Finn Wittrock e Jon Jon Briones. Seguirei assistindo, porque me parece que a série “promete”!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…