Primeiras Impressões: How To Get Away With Murder (Season 4)

Nossa… Tem tanto tempo que não falo de How To Get Away With Murder ou Como Defender Um Asssassino (se preferir a tradução…), que fica difícil pensar em o que dizer ou como dizer algo sobre a série. Mas, o que eu não posso fazer é deixar de falar. É uma série grande e com uma história impactante, que cativa, que prende.

E você deve estar se perguntando o porquê de eu não ter continuado a falar sobre a série e voltar agora, já na 4ª temporada… Bem, eu tenho uma explicação: Não parei de assistir a série após o texto da 1ª temporada, muito pelo contrário! Continuei assistindo e fui até 3ª naquele mesmo período, tipo, maratonei real. Mas, para não ficar só falando sobre essa série, resolvi dar uma parada e fui assistir outras coisas… Resultado: acabei deixando-a de lado sem querer. Então, como vou falar sobre a 4ª temporada, pode ter certeza que terão spoilers da 2ª e 3ª, mesmo que eu não queira. Então, se você não assistiu às 3 temporadas de HTGAWM, é melhor parar por aqui…

Então, vamos para a “grande” sinopse da Netflix (que é onde estou assistindo) para essa série:

A advogada criminal e professora Annalise Keating se envolve em um caso de assassinato junto com cinco de seus alunos.

Muitas revelações foram feitas em HTGAWM na 2ª e, principalmente na 3ª temporada, que foi fantástica! Revelações estas de deixar o queixo caído! Relações que antes eram fortes e inexplicáveis, como por exemplo, entre Annalise (Viola Davis) e Frank (Charlie Weber), foram expostas ponto a ponto e, a consequência foi que elas se dissolvessem. Além disso, a morte de Wes (Alfie Enoch) e a origem dele, desestruturou todos, inclusive a senhora Keating, que passou a ver, novamente, no álcool o lugar de descarregar todas as frustrações que foram acontecendo em sua vida.

Seus pupilos também sofreram com a desestruturação de Annalise, tentando se movimentar no lugar da professora, a fim de vencer casos dos outros e, inclusive, os próprios… Ambos se envolveram demais uns com os outros (e sim, em todos os sentidos), mas principalmente, perceberam que se envolveram demais na vida da advogada, de uma forma da qual não conseguiriam se livrar.

Isso tem ficado cada vez mais explícito neste início de temporada, pois uma vez que “resolveram” os casos que colocavam a vida profissional e acadêmica de ambos em risco, eles não conseguem se desconectar. Mesmo que Annalise tenha tomado a iniciativa de por um fim no grupo, já no primeiro episódio, tal atitude não foi recebida de forma positiva por eles.

E, nessa nova empreitada sem ela, Michaela (Aja Naomi King), Connor (Jack Falahee), Asher (Matt McGorry), Laurel (Karla Souza), Frank, Bonnie (Liza Weil) e até o Oliver (Conrad Ricamora), tentam seguir em frente, conquistando seus estágios, empregos e tentando se desconectar da imagem de “pupilos da Annalise”. O que, sua ex-mentora é poderosíssima no meio.

O ritmo da série está aparentemente o mesmo. Não notei qualquer caída no nível com a saída de alguns personagens. Só estou achando um pouquinho chata e beirando ao doentio (não sei se é essa a intenção, mas se for, parabéns pela interpretação do lindo Charlie Weber) as investidas do Frank em fazer com que Annalise confie nele novamente. Estou ansiosa para ver o que acontecerá com Laurel e sua gravidez de Wes, somada à investigação do possível envolvimento de pessoas próximas no assassinato do seu namorado. Agora, vou me dedicar a essa série e finalizá-la, já que a última temporada saiu este ano.