Tem dias em que me bate uma vontade de assistir algo engraçado, por mais que os conteúdos de comédia não sejam mais tão atrativos pra mim. Departamento de Conspirações é uma série animada, lançada pela Netflix em outubro deste ano, que me chamou a atenção pelo trailer e sua sinopse, além de parecer ser o que eu estava precisando. Mas, seria isso mesmo? Me acompanhe que eu te conto as minhas primeiras impressões sobre a série. Bora?!
Mas, antes da primeira teoria, a sinopse:
Reptilianos? Verdade. Pouso na lua? Mentira. Manter as conspirações do mundo em segredo é um trabalho e tanto para essa cientista antissocial e seus peculiares colegas.
Olha, perece que eu acertei na escolha, hein! Departamento de Conspirações é um desenho super criativo e divertido. Criado por Shion Takeuchi, que também é uma das roteiristas de Apenas Um Show, a série animada nos apresenta Reagan Ridley, uma cientista que trabalha na empresa Cognito Inc., cuja conspiração já está nesse nome, em que o “Inc.” é posto como de “Incorporação”, quando na verdade formaria a palavra “Incognito”👀.
A empresa é responsável por coordenar situações que ocorreram e ocorrem no mundo, que dão origem às teorias da conspiração, que são hipóteses explicativas ou especulativas que sugerem tramas organizadas por uma ou mais pessoas, como se fosse um planejamento secreto, que venha a ser, por exemplo, uma forma de controle mundial. O pai de Reagan, Rand, é um dos acionistas da empresa, mas fora afastado de suas funções e passado pra trás pelo atual presidente, que acata ordens de uma organização secreta bastante falada nas conspirações.
Os dois primeiros episódios foram divertidos, capazes de entreter bastante o espectador, com tiradas engraçadas, palavrões inseridos num contexto engraçado, sem soar forçado. Por conta disso, essa série lembra um pouco Desencanto e Futurama (apesar de eu ter assistido pouco de ambas). Já comecei achando muita graça do pai da Reagan, fazendo de tudo para chamar a atenção da filha para ele. Departamento de Conspirações tem episódios que parecem ser sequenciais, uma vez que personagens que surgem no episódio anterior para fins temáticos, reaparecem, mesmo que a temática do novo episódio seja distinta. Em “O Presidente Robô”, a Reagan tem o desafio de substituir o presidente por um robô, a fim de garantir uma promoção, mas pelo fato de não ser tão sociável na empresa, pode acabar sendo substituída. Já sobre o episódio seguinte, “Atirador Clonado”, já não posso falar muito, pois seria um spoiler. Mesmo assim, dá para perceber pelos títulos que são teorias conspiratórias e, misturado a isso, tem muita zoeira, até mesmo com a própria Netflix.
Departamento de Conspirações é uma série animada que me agradou bastante, mesmo tendo assistido só os dois primeiros episódios. Mas não posso dizer que a série me tirou gargalhadas e nem sei se isso seria necessário, mas ela cumpriu com o que eu procurava, até o momento. Comecei assistindo sozinha (não sei se o Vinicius vai querer me acompanhar nessa), mas ela me parece ser um divertido passatempo para trazer um pouco de riso com situações inusitadas e que zoam um pouco com as teorias da conspiração. Em breve volto aqui para falar sobre esta temporada.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…