É o Mephisto ou não éééé?!
Fiquem tranquilos. Isso não é spoiler. WandaVision chegou ao fim e, aparentemente, não terá uma segunda temporada. A série mexeu muito com a internet e toda sexta-feira era dia de tomar cuidado com os spoilers. Ao longo da semana, os fãs enchiam as redes sociais de teorias e possíveis aparições de personagens nunca vistos antes no MCU (vide o personagem da frase inicial). Então, agora que acabou, venho aqui falar das minhas impressões sobre WandaVision. Bora?!
Antes de falarmos do caos da Wanda, a sinopse:
Wandavision” mistura o estilo das clássicas sitcoms americanas com o Universo Cinematográfico da Marvel, em que Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) – dois seres super-poderosos vivendo a vida ideal suburbana – começam a suspeitar que nem tudo é o que parece.
Não tem como dizer que esta foi uma série mediana de super-heróis. Depois de “sofrermos” com a perda da série Netflix do Demolidor que, na minha humilde opinião, é uma das melhores séries de super-heróis, WandaVision chega à telinha do Disney+ com a mesma grandeza dos filmes da Marvel Studios. Porém com um tom mais sombrio, uma vez que se tratava de uma não aceitação de Wanda sobre a morte do sintozoide Visão.
E, para isso, creio que a inserção de referências à sitcoms antigas foi uma ideia genial para transportar os personagens que antes eram do cinema para uma série de TV, numa espécie de vida perfeita e ensaiada. Nesse fantástico mundo de Wanda, séries como A Feiticeira e Jeannie é um Gênio serviram de base para os primeiros episódios da série. Isso, na minha bolha social, dividiu opiniões, pois parecia não entregar muito o que se pretendia da série. Além disso, a duração de cada episódio era muito curta, durando menos de trinta minutos, salvo os dois últimos, que tiveram uns dez minutos a mais.
Além de todas as questões de não aceitação do luto, manipulações e outros conflitos, esta série evidenciou o poder das personagens femininas: Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), Monica Rambeau (Teyonah Parris), Darcy Lewis (Kat Dennings) e uma personagem que, se falar o nome será spoiler (e, aqui no Torrada Élfica, nós não trabalhamos com isso rs) tiveram grande destaque na série.
E sim, teve fan service ou easter-eggs em WandaVision. O primeiro eu não posso comentar, senão também seria um baita spoiler, mas os easter-eggs ficaram por conta das propagandas. Sim, é isso mesmo que você leu! Em WandaVision , existem comerciais, uma vez que é uma série dentro da outra. Então, nos intervalos de quem estava assistindo a vida margarina de Wanda e Visão, exibições de produtos das indústrias Stark, por exemplo, passam durante os intervalos cmerciais. Em tudo isso, há coisas que mexeram com a ansiedade dos fãs que, começaram a criar teorias a respeito, imaginando possíveis vilões ou aparições de grandes personagens dos quadrinhos.
Por falar em quadrinhos, é importante destacar aqui que WandaVision é baseada em dois quadrinhos: Dinastia M, de Brian Michel Bendis e Olivier Coipel (2005) e, a HQ mais recente e aclamada, Visão, de Tom King e Gabriel Hernandez Walta (2015-16). E sim, tem muito da vibe do premiadíssimo (e maravilhoso) quadrinho de King e Walta. Tô pra ler Dinastia M… Tá aí um quadrinho que eu posso ler e resenhar aqui em breve.
WandaVision foi uma série muito boa. Apesar de eu não ter criado expectativas sobre a mesma, me surpreendi com quão bom foi acompanhar as visões da Wanda (essa referência foi sem querer). A série pode não ter agradado algumas pessoas por ter começado devagar demais ou por ter episódios com pouca duração… Ou ainda por não ter incluído os personagens que muitos esperavam ser este o momento oportuno, mas achei que WandaVision entregou um bom resultado. Eu daria 4,5 para a série, mas não temos meia Torrada. Agora é aguardar o filme do Dr. Estranho pra ver qual será a treta.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…