Ontem foi o fim da nona temporada de The Walking Dead! Quem me acompanha por aqui sabe da minha relação de amor e ódio com a série, porém da última vez que falei sobre, estava até empolgado com os rumos dela. Será que a empolgação foi mantida? Vem comigo na resenha e descubra.
Mas antes de prosseguir, vamos ver qual foi a sinopse dessa segunda parte da temporada:
“A segunda metade da nona temporada de The Walking Dead coloca o grupo de sobreviventes – antigos e novos – lidando com o impacto dos eventos que ocorreram durante os seis anos que se passaram. Desde o desaparecimento de Rick, muitos desses personagens se tornaram estranhos entre eles. A única certeza é que eles estão em perigo. Eles logo perceberão que o mundo não funciona da forma que imaginavam, e que as regras do grupo e sua forma de sobrevivência já não garantem segurança. Uma nova ameaça cruza seus caminhos, e logo ficará claro que não é nada igual ao que já enfrentaram. O grupo passará a questionar o que acreditam estar vendo. O que pode parecer normal nesse mundo pós-apocaliptico, na realidade, pode ser muito mais perturbador e aterrorizante que quando tudo começou. Os riscos são altos e variados“.
O maior destaque dessa temporada foi como muita coisa mudou na narrativa. Poucas foram as vezes que eu senti que determinado episódio era desnecessário. Houve os famosos “episódios caminhadas”? Houve! Mas bem mais dosado que outrora e com mais sentido também. No geral tudo foi muito bem amarrado, diferente dos últimos anos da série.
Mudando o foco, falarei dos grandes personagens que saíram: de início a ausência deles causou certo estranhamento. Confesso que ver Daryl pegar aos poucos o lugar de Rick me pareceu muito esquisito, porque são personagens completamente distintos. Quanto a Hilltop, o sentimento era que o local ia ficar completamente “desorientado”, porque além Maggie, houve outras perdas significativas (se não sabe quais, não sou eu quem vou falar) que aparentemente só foram “resolvidas” no último episódio. Resumindo, além dos desfalques (talvez não definitivos) que partiram dos atores, a produção ousou ao eliminar outros personagens e reorientou tudo. Na minha opinião, um belo trabalho.
Já que o assunto é personagem, vou falar dos sussurradores. Quando rolou o midseason finale desta temporada eu estive aqui e rasguei elogios ao tom do episódio, porque os sussurradores realmente se mostraram como uma grande ameaça! Felizmente nessa segunda parte da temporada isso foi mantido e a produção ainda deu conta de mostrar a origem e o modo de funcionamento deste grupo.
Ainda sobre os vilões, vale destacar como o Beta é bem mais pavoroso do que a Alpha, e também alguns comentários sobre o décimo quinto episódio (sem spoilers, é claro). Apesar de ter a pior audiência da série, o episódio em questão teve um desfecho bastante impactante para alguns espectadores. Os sussurradores mostraram que não estão para brincadeira e a atitude deles mudou completamente a organização das comunidades.
The Walking Dead vem com um novo ar sob a tutela de Angela Kang, mas com tanto ator abandonando o “barco”, deixa dúvidas de como será o seu futuro. Por enquanto, só sei que não estou aqui reclamando dos episódios, muito pelo contrário, estou dizendo que foram bons. Agora é aguardar e ver o que o inverno reserva para os sobreviventes.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.