Ontem encerrou a primeira parte da nona temporada de The Walking Dead e cá estou para falar as minha impressões de como anda esta série que tanto me irrita, mas que não consigo abandonar. Será que desta vez ela agradou o covil da Torrada? Sele o seu cavalo, empunhe a sua lança e vamos descobrir!
Sem enrolações, vou responder a pergunta logo de cara: Sim, agradou! A nona temporada ainda pode não ser considerada a melhor, mas deu um salto significativo de qualidade se comparada à última. Parece que a saída de Scott Gimple e a entrada de Angela Kang deu um novo ar à produção. No geral, os episódios foram bem construídos e coesos com a trama principal. Não senti aquele ar de enrolação que vinha sentindo nos últimos anos.
Se todo mundo sabe, não é spoiler, certo? Então vamos falar sobre a saída de alguns personagens. O episódio de despedida de Rick, foi um dos grandes pontos altos dessa temporada. Mesmo não nos revelando que desgraça é aquele helicóptero, foi um fanservice de grande qualidade! A nossa política de “não spoilers” me impede de falar mais sobre, mas cara, que presente aos fãs! Quanto à saída da Maggie, apesar de ser bem explicada, senti falta de um grande episódio a ela também. A personagem que, atualmente era um dos pontos altos da produção, merecia algo do tipo.
Por fim, quero fazer algumas ponderações sobre o oitavo episódio. Em todos esses anos, a série experimentou as mais diversas narrativas em seus episódios, porém nesse midseason finale, a série entregou um tom nunca visto (ou pelo menos nunca sentido por mim) antes: o medo! Sim, nobre pessoa que me lê: que episódio! A narrativa me deixou realmente apreensivo e devido a isso, eu esperava uma morte desde o começo, mas olha, não aquela! De arrepiar do começo ao fim!
A nona temporada de The Walking Dead, começa com um ar de reconstrução depois de tudo que aconteceu, enfrenta pequenas crises, grandes perdas e traumas, para no fim se deparar com o pavor de uma nova ameaça. Ainda há muitas perguntas a serem respondidas, mas esses oito últimos episódios dão um ar de esperança ao já cansado espectador.
A nota? Fica pro ano que vem, mas enquanto isso: Obrigado, Angela!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.