Assistimos: Jessica Jones (Season 3)

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4
On 17 de julho de 2019
Last modified:17 de julho de 2019

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A terceira e última temporada espero que a Disney+ salve as séries Marvel/ Netflix de Jessica Jones chegou em junho, mas nós, do Torrada Élfica, só conseguimos finalizá-la agora. Tudo isso foi minha culpa (euzinha, Bel), porque enrolei muito para dizer ao Joe se iríamos dar prosseguimento à série ou não. E nós estávamos apenas do primeiro capítulo… Sim, até aí, você deve estar pensando “Mas, gente, será que a temporada foi tão ruim assim?!”, porém te digo que não é bem assim…

Acontece que essa é a primeira vez que escrevo sobre Jessica Jones. Sim, é uma série que tem uma mulher como protagonista, que explora toda uma temática feminina (não que o Joe não pudesse falar das mesmas), mas eu nunca falei dela. E o porquê disso?! Bem, eu nunca conseguia assistir às temporadas dessa série inteira. É, eu dormia na maioria dos episódios. Isso aconteceu na nas duas temporadas anteriores. Não sei se era cansaço do dia a dia (ou se era algo que não me prendia à série), mas eu, simplesmente, não conseguia. Mas em  Jessica Jones (Season 3), a coisa foi um pouquinho diferente.

Mas antes disso, vamos dar uma passada rápida na sinopse não menos rápida da Netflix:

Quando Jessica (Krysten Ritter) cruza seu caminho com um psicopata altamente inteligente, ela e Trish (Rachael Taylor) precisam remendar sua relação para se unir e derrubá-lo. Mas uma perda devastadora revelará suas ideias conflitantes de heroísmo e as colocará em um caminho de colisão que mudará-las para sempre.

Bem, voltemos ao papo. Fiquei um bom tempo para decidir se daria prosseguimento à serie, pois eu também dormi, mas foi logo no primeiro episódio! Demorei semanas para assistir novamente a esse episódio, que foi muito massante pra mim. Apenas as últimas cenas do mesmo é que foram decisivas para que eu finalmente decidisse a dar continuidade a série. E digo a vocês: AINDA BEM! Que roteiro! Senti “mais gosto” de série detetivesca nessa temporada. Achei muito interessante os tons sombrio e frio mais ligados ao humano e como isso foi abordado na série. A partir do segundo episódio, a história seguiu um ritmo muito bom e empolgante, que me despertava a vontade de assistir logo o próximo episódio. Desde à inserção dos personagens ao plot twist, percebi momentos imersivos, quanto à aflição dos personagens, com relação às ameaças do vilão e à confrontação que ambos tiveram com a moral e a ética.

Em Jessica Jones (Season 3) tivemos bons novos personagens inseridos: Erik (Benjamin Walker) que é “um lance” da Jessica e tem poderes de sentir a maldade nas pessoas, através da intensidade de suas dores de cabeça; Gillian (Aneesh Sheth) que é a nova assistente da Jessica e a Kith (Sarita Choudhury) que tem a ver com a Jeryn Hogarth (Carrie-Anne Moss). Ambos têm um papel importante na temporada, mas queria destacar os momentos engraçados, na medida certa para esta série, entre a Jessica e a Gillian. Que assistente perfeita!

Outro personagem novo, claro (mas poderia não ser), é o vilão Gregory Sallinger (Jeremy Bobb). Eu posso estar falando besteira, mas eu senti “um gostinho” de Moriarty nesse vilão… Sem falar na relação entre ele e a Jessica. E caramba, que atuação! Eu, fiquei aflita em várias situações em como ele agia com inteligência, virando o jogo pra si e rindo por dentro da Jessica e da Trish.

A fotografia de Jessica Jones (Season 3) também teve o seu destaque. As cenas de luta no “escuro” não tão bonitas como as do Demolidor foram muito boas e isso se deve à Trish. Mas eu queria destacar a cena entre a Jeryn, a Kith e seu violoncelo… E sim, a música que sai do instrumento embala a cena. Há muitas interpretações, principalmente, quanto às cores das roupas usadas pelas personagens. Bonitona!

Jessica Jones (Season 3), infelizmente, é a última veiculada pela Netflix. Inclusive, de todas, era a única que foi produzida já avisada de que seria a última. A Disney poderia investir na inserção desses heróis ex-Netflix para o Disney+, uma vez que, (não sei onde li) as séries da plataforma do Seu “Waltdisney”, como Loki, por exemplo, serão num “tom” bem diferente dos filmes… E isso, eu entendi como uma certa elevada na classificação etária, algo que seria perfeito para dar continuidade às séries Netflix. Tomara que pensem com carinho nos nossos Defensores, pois as últimas temporadas (cada um na sua, é claro) foram muito boas!