Jack Ryan é um nome que faz lembrar de um filme, do qual gostei muito: Operação Sombra – Jack Ryan. O filme é de 2014 e tem como interprete do analista, um dos atores que gosto muito, o Chris Pine. Sem contar que, seu par romântico no filme é a Keira Knightley. Mas, soube, no ano passado, que no serviço de streaming da Amazon tinha em seu catálogo a série Jack Ryan, porém protagonizada por John Krasinski e, como a Amazon Prime Video chegou no BR neste mês arrasando, literalmente falando, isso me fez lembrar da série.
Mas, pesquisando sobre a mesma, descobri que Jack Ryan, personagem criado pelo escritor Tom Clancy, numa série de livros, foi interpretado outras vezes no cinema e por outros grandes atores, como Alec Baldwin, Harrison Ford e Ben Afleck, respectivamente. Não sei se assistiria os mesmos, mas é essa a informação que eu trago aqui Choque de referência. Então, aqui estou para falar sobre a série, que assisti em dois dias!
Vamos dar uma analisada nessa sinopse, bem explicadinha, da Amazon:
Quando o analista da CIA Jack Ryan esbarra em uma série de transferências bancárias suspeitas, sua busca por respostas o afasta da segurança de sua mesa de trabalho e o joga em um jogo mortal de gato e rato pela Europa e pelo Oriente Médio, com um terrorista em ascensão preparando um grande ataque contra os EUA e seus aliados.
Jack Ryan (Season 1) tem um ótimo ritmo, tanto que eu “peguei o embalo” muito fácil, terminando de assistir essa temporada bem rápido. Como telespectadora, não senti dificuldade em acompanhar os acontecimentos nas ambientações e/ou flashbacks que vêm compor a trama. Isso é um ponto bem positivo para o roteiro baseado nas obras de Tom Clancy, pois em nenhum momento me senti perdida, sem saber o tempo ou o lugar onde as coisas estavam acontecendo. O primeiro episódio, na minha opinião, foi bem impactante, visto que o jogo de imagens para explicar a importância e a humanização daquelas crianças, criando-se toda uma justificativa dos episódios que estavam por vir. Só acho que a conclusão da primeira temporada “pecou” um cadinho, pois eu esperava mais e achei “normal”… Não posso dar spoiler, então, esse foi o “pontinho fraco” da série.
Apesar de eu nunca ter assistido The Office, ou outro filme antigo com John Krasinski, o conheço do recente e maravilhoso Um Lugar Silencioso , filme do qual ele foi co-roteirista, diretor e protagonista, junto à maravilhosa atriz e esposa dele, Emily Blunt, que ganhou um SAG Awards por sua atuação no filme. Inclusive, a reação de surpresa dos dois, diante do anúncio do prêmio, foi uma das coisas mais fofas e verdadeiras que já vi nessas premiações. Realizadíssimos!
Dito isto, e voltando a falar da série estrelada por Krasinski, constatei que ele é um ótimo ator! Ele tem muito carisma e faz de Jack Ryan um herói que deixa sempre evidente o seu lado humano, justamente porque nega a sua jornada, ou seja, sempre reforça que é apenas um analista e que não seria capaz de fazer um trabalho como agente de campo. Jack também demonstra ser um homem fragilizado por um trauma: a perda numa missão, como soldado. No decorrer dos episódios, seus pesadelos vão ficando cada vez mais claros, fazendo com que o telespectador monte um quebra cabeça, a fim de compreender o que se passa com esse agente que, ao mesmo tempo em que demonstra muita habilidade em campo, recua em certos momentos, reforçando que é apenas um analista, que trabalha atrás de uma mesa de escritório, coletando transações financeiras suspeitas.
Além da atuação de John Krasinski, há também um grande elenco que dá um show de interpretação: o ator Ali Suliman, que interpreta o ativista islâmico em ascensão, Suleiman (é, parece com o nome do ator), que começa chefiar os atos terroristas que acontecem na França, por exemplo; Wendell Pierce, como James Greer, novo chefe de Jack Ryan; Dina Shihabi, que fez, maravilhosamente, a Hani, esposa do Suleiman e o agente de operações secretas da CIA, Matice, interpretado pelo John Hoogenakker. Tais atuações deixavam evidente a importância desses personagens para o enredo, pois dava para sentir a aflição, o amor e a coragem de Hani; a sabedoria de James e Suleiman e a agilidade e frieza de Matice. Era meio como se o protagonismo não ficasse inteiramente com quem intitula a série.
As cenas de ação são excelentes e fazem com que o telespectador sinta muita tensão, diante dos procedimentos táticos de Jack ou da preparação dos seguidores de Suleiman, para realizar um atentado. E, falando em cenas, como há ambientações diferentes, as paisagens do Oriente Médio, na minha opinião, têm um destaque muito grande, de beleza e cultura e aprendizado.
Jack Ryan (Season 1) foi tão boa que, quando terminou, eu já fui procurar a segunda temporada hahahahahaha! Não tinha, claro, pois a série de do ano passado, mas ela já tá pra “sair do forno”, tá! 1º de novembro será a grande estreia! Mas já vou logo avisando que a terceira temporada está confirmadíssima! Mesmo com um ponto fraco, os pontos fortes são muito mais relevantes, o que faz de Jack Ryan (Season 1) um ótimo entretenimento! Super recomendo!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…