A história em quadrinhos Invencível, da Imagem Comics era desconhecida por mim. Até que neste primeiro semestre de 2021, o Prime Video nos apresenta a produção de uma animação de mesmo nome. Devido aos muitos comentários nas redes sociais, inclusive, de que tal animação viria a “consertar erros” dos quadrinhos, resolvi ver qual era a dessa história, sabendo apenas que se tratava de uma narrativa com super-heróis. Primeira temporada assistida e cá estou para falar minhas impressões a respeito. Sigam-me os bons!
Mas antes, pouso de herói para a sinopse:
Quando Mark Grayson herda superpoderes ao completar 17 anos, ele se une a seu pai como um dos maiores heróis da Terra. Todos os seus sonhos se tornam realidade – até que um evento chocante muda tudo.
A sinopse do Prime Video apresenta bem a proposta da série. Mark (Dick hahaha) Grayson descobre que seu pai é ninguém menos que Omni-Man, um dos heróis mais poderosos da Terra. E com isso, Mark descobre que sendo filho do herói, também possui poderes e, desta forma assume a identidade do herói chamado Invencível, título da série. Mas, tenho que admitir que não poderei falar muito, nem do primeiro episódio.
Isso, porque uma coisa muito, mas muito inesperada acontece já no primeiro episódio, o que me impede de comentar, pois seria um baita spoiler e acabaria com a experiência que a animação entrega logo de cara. A série começa com muita referência, ao meu ver, com à Liga da Justiça, justamente por conta dos componentes da equipe, os Guardiões Globais. Mas, diferente do que costumamos ver nas animações dos heróis da DC, as batalhas há uma amostra da realidade do que aconteceria com a população, quando, por exemplo, um prédio cai com várias pessoas dentro, algo que é deixado apenas no imaginário do leitor de quadrinhos e do espectador de filmes e séries de heróis e monstros gigantes.
Além disso, a violência é algo característico da série e que vai distanciando a mesma das comparações prévias com os heróis da Liga, que já estão no imaginário dos consumidores dessas mídias. São cabeças deslocadas do pescoço com as mãos, pessoas sendo totalmente desmembradas ou implodidas por objetos que caiam por cima delas, com uma sonoplastia impecável diante dessas cenas, enfim, o espectador tem que preparar o estômago para assistir Invencível, mesmo se tratando de uma animação.
Falando do final desta temporada, Invencível entregou algo totalmente inesperado, pelo menos por mim. O que se espera de um final de temporada, o que pelo menos é o que costumam a nos apresentar, é que se deixe algo totalmente inconclusivo, a fim de deixar o espectador totalmente “com a água na boca”, com sede de ter mais um episódio e saber da continuação. Mas veja, não estou dizendo que a temporada finalizou morna, de forma alguma. Digamos que a conclusão de temporada foi mais uma abertura de olhos dos personagens e que, não só nós, espectadores, como também os próprios personagens da série, estão no aguardo do que ainda está por vir.
Invencível entregou um final que, digamos, não esperava uma confirmação sequência de temporada. Mas não apenas a segunda temporada foi confirmada, como também a terceira (ainda bem)! Andam dizendo que a série é um The Boys em forma de animação, por entregar um conteúdo violento, mas eu discordo. O roteiro é interessante e único, pois não me lembro de nada do tipo, nem com aquelas falas super pesadas. É óbvio que a classificação é para maiores de idade, mas deixo aqui o registro de que foi uma das poucas coisas interessantes que assisti na quarentena. Recomendo!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…