Assistimos: How To Get Away With Murder (Season 4)


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5
On 14 de outubro de 2020
Last modified:14 de outubro de 2020

Summary:

A quarta temporada de How To Get Away With Murder foi concluída com sucesso por mim. Demorei pouco mais de um mês para assistir? Sim, mas a série tem um formato "viciante", de forma que você quer assistir o próximo episódio de imediato e eu precisei me controlar. Não são episódios pequenos e são quinze no total, portanto, requer um pouco mais de tempo. Mas, será que o nível da série se manteve? Será que teve um final de temporada "tranquilo"? Vem que eu te conto!

A quarta temporada de How To Get Away With Murder foi concluída com sucesso por mim. Demorei pouco mais de um mês para assistir? Sim, mas a série tem um formato “viciante”, de forma que você quer assistir o próximo episódio de imediato e eu precisei me controlar. Não são episódios pequenos e são quinze no total, portanto, requer um pouco mais de tempo. Mas, será que o nível da série se manteve? Será que teve um final de temporada “tranquilo”? Vem que eu te conto!

Antes, vamos à grande sinopse:

A advogada criminal e professora Annalise Keating se envolve em um caso de assassinato junto com cinco de seus alunos.

A separação de Annalise Keating (Viola Davis) e de seus pupilos foi uma das coisas que marcaram o início da temporada. E, por incrível que pareça, Bonnie Winterbotton (Liza Weil) também foi posta de escanteio pela advogada, rompimento este que a deixou transtornada, entrando numa vibe de obsessão por Annalise, apesar de sempre negar a Nate Lahey (Billie Brown). Eu, realmente, me assustei com algumas atitudes da Bonnie…

Em sua caçada interminável por descobrir o autor e as motivações da morte de Wes (Alfie Enoch), Laurel (Karla Souza) acaba colocando todos em apuros novamente, mesmo que tenham decretado uma separação quase que completa. Temos também: revelações, quanto à homossexualidade; (re)nascimentos de novos personagens; mortes ou quase mortes e, é claro, casos de crimes, seja para defender clientes ou se defender. Tudo isso, sempre atravessando Annalise de alguma forma, mesmo que ela não queira e lute para que isso não aconteça.

Pode-se ver uma Annalise quase em decadência. Eu digo quase, porque ela pode ter perdido a casa, ter conflitos em sessões com o terapeuta, mas é nítido que a personagem sempre tira forças (não sei de onde) para se reerguer, mas não por questões financeiras, mas pela sua imagem, pela figura inquebrável que construiu. Destaco nesta temporada seus grandes e importantíssimos discursos, quanto ao racismo no judiciário e os danos psicológicos propositais que o mesmo causa na população carcerária negra nos EUA.

Nesta temporada pude ver o tão falado crossover Keating X Pope: a participação de Kerry Washington como Olivia Pope, sua personagem da série Scandal, que também é uma advogada famosa. Washington interpreta, maravilhosamente, uma personagem forte, cuja missão em HTGAWM (Season 4) foi ser uma espécie de alicerce, num dos momentos mais aguardados, profissionalmente, pela personagem de Davis. Deu até uma reacendida numa vontade que eu já tive de assistir Scandal de tanto que gostei desse “How To Get Away With ‘Scandal'”.

How To Get Away With Murder manteve a essência de como prender um espectador de jeito. Não consigo me recordar de pontos negativos, fracos ou de coisas mal explicadas desta temporada. Acabei pegando o embalo e já estou assistindo a quinta temporada, sedenta pela sexta e última, que saiu neste ano de 2020. Logo, logo voltarei aqui para falar das minhas impressões sobre a quinta temporada. Aguardem…