Assistimos: Greenleaf (Season 3)


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4
On 4 de dezembro de 2020
Last modified:4 de dezembro de 2020

Summary:

Olha eu aqui de novo falando de Greenleaf! Se segunda temporada foi conturbada, imagine a terceira?! A igreja evangélica comandada pelo Bispo James Greenleaf está passando por tribulações, mas estas não se atém apenas ao lado de sua fé, mas também às questões pessoais e situações do passado que vieram assombrá-lo. E, uma vez que afeta o bispo, afeta a todos. Temporada assistida e aqui estou para falar sobre, mas sem spoilers, apenas para quem assistiu a temporada anterior.

Olha eu aqui de novo falando de Greenleaf! Se segunda temporada foi conturbada, imagine a terceira?! A igreja evangélica comandada pelo Bispo James Greenleaf está passando por tribulações, mas estas não se atém apenas ao lado de sua fé, mas também às questões pessoais e situações do passado que vieram assombrá-lo. E, uma vez que afeta o bispo, afeta a todos. Temporada assistida e aqui estou para falar sobre, mas sem spoilers, apenas para quem assistiu a temporada anterior.

Antes disso, a sinopse:

A revelação de Mavis pode destruir o casamento do bispo e da primeira-dama e consequentemente ameaçar a liderança de Calvário.

A série criada por Craig Wright e produzida pela Oprah Winfrey, chegou a uma das melhores temporadas. Talvez eu tenha falado isso da segunda temporada também (rs!). Com um roteiro linear, Greenleaf mostra nesta temporada os personagens tomando grandes decisões, após outras grandes revelações virem à tona e, consequentemente, mudarem o rumo da história. E isso já começa com uma grande confissão de Mavis (Oprah Winfrey) feita à Mae (Lynn Whitfield). Isso chega em grandes proporções, a ponto de abalar a relação da primeira-dama com o bispo Greenleaf, respingando na família e na igreja.

O bom dessa temporada é que ela deu um tempo no Basie Skanks (Jason Dirden) e focou muito na questão dos abalos na fé, na vida cristã, que podem ter a influência de assuntos não apenas do passado, como no caso dos adultos da série, mas também às situações do presente, como acontece com as adolescentes Sophia e Zora. São situações muito pesadas, que eu não poderei falar aqui a respeito, pois seria spoiler, mas que mostram como a liberdade religiosa é importante. Ambas passaram problemas grandes e graves, mas a forma como a liberdade de escolha foi dada a elas, que têm idades próximas, foi muito interessante de observar.

Uma coisa que não mencionei nos textos das temporadas anteriores, é como Greenleaf tem celebridades que vieram ou ainda mantém outras carreiras, além de atores. Como já puderam perceber, Oprah Winfrey atua e produz a série, além de ser a dona do canal OWN (Oprah Winfrey Network) onde a mesma foi produzida. Mas vale ressaltar que Winfrey (que também é jornalista, psicóloga, editora, escritora… Ela é tudo e mais um pouco, gente) já atuou no filme A Cor Púrpura e que foi indicada ao Oscar por esta atuação.

Outras personalidades, além da dona e proprietária da série, é a Letoya Luckett, que vive a sedutora Rochelle Cross, que já fez parte das Destiny’s Child (sim, com a Beyoncé, porque tem que avisar, né) e que atua muito bem. Outra cantora famosa e a Patti LaBelle, conhecida como “a madrinha do soul”, que dá vida à pastora e amiga de Mae, Maxine. Você, provavelmente deve conhecer uma música dela, chamada Lady Marmalade, que foi regravada pela Christina Aguilera, Lil’ Kim, P!nk e Mya. Se você não conhece é porque, assim como eu, você não curte muito musicais, já que essa música faz parte da trilha sonora do filme Moulin Rouge, ou você é novinho(a) demais e não se conhece (mas vale apena procurar a música). E, pra finalizar, o personagem Darius, que é o jornalista e namorado de Grace Greenleaf é o ex-jogador da NBA, Rick Fox, que jogou no Boston Celtics e foi campeão três vezes jogando no Los Angeles Lakers.

Em treze episódios, a terceira temporada de Greenleaf entregou não apenas revelações, mas também grandes mudanças de postura dos personagens, principalmente para aqueles que eu torço, que são as mulheres em grande maioria. Mesmo com essa Torcida, é impressionante como eu não consigo me apegar a um personagem, porque sempre tem alguma coisa que me tira do sério. Dessa vez, eu fiquei com “raiva” da Zora, apesar de torcer por ela. Mas acredito que, na próxima temporada, a Charity tem um grande potencial para eu detestar por um bom tempo. Não consigo para de assistir e recomendo essa série a vocês.