Atualmente, se tem uma coisa que não para de surgir são séries de super-heróis. Nunca houve uma época tão boa para quem é fã de quadrinhos. Para quem está entrando no hobby, essas séries tem apresentado títulos poucos conhecidos no mainstream. Esse é o caso de Fugitivos, série sobre os heróis teen da Marvel.
Antes de tudo, vamos de sinopse: “E se seu maior inimigo estiver mais perto do que você imagina? É esta a realidade de seis adolescentes nada parecidos, mas que enfrentam um inimigo em comum: os próprios pais. Agora, o nerd Alex, a independente Nico, a bela Karolina, a durona Gert, o galã Chase e a inocente Molly unem forças em uma missão cujo campo de batalha começa em suas casas“.
Vou começar falando do que eu mais gostei na série: os protagonistas. Os achei muito bem construídos, todos eles! Apesar das diferenças, a relação entre eles é bastante natural e há muito entrosamento. Os atores trabalharam muito bem e não há aquela artificialidade presente em outras séries em que o foco são adolescentes. Tudo muito coeso e com diálogos típicos dessa fase da vida.
Além da relação entre eles, outro ponto muito interessante é como as famosas conturbações da adolescência foram bem equilibradas com os outros dilemas que a molecada se depara: a descoberta dos próprios poderes/habilidades e a vilania dos pais. Ah, e falando nos pais, a história da relação entre eles e deles com o ORGULHO também é muito bem contada através de flashbacks. Um exagero de dramas aqui, uma contradição ali; mas nada que estrague a experiência da série.
Outra coisa muito legal são os efeitos especiais: confesso que fiquei surpreso positivamente! A pele luminosa de Karolina ficou bem convincente e fiel aos quadrinhos, assim como as cenas onde Molly utiliza seus poderes e, é claro, a cereja do bolo: a dinossaura Alfazema.
Fugitivos vem com uma proposta diferente e acredito que tenha acertado bastante com o público que está na puberdade. Porém, os dilemas juvenis dos heróis também são capazes de agradar aos que já passaram dessa fase. Há quem diga que a adaptação foge vez ou outra da obra de origem, mas essa informação eu vou ficar devendo, porque eu ainda não li (mas já tá na lista). No mais, recomendo que assistam, porque tá bem legal. E que venha a segunda temporada!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.