Olá confrades! Estou um pouco sumido, mas o bom filho a casa retorna e cá estou eu para falar de algo que gosto muito: aventuras épicas ao redor da galáxia! Final Space já foi lançado há um tempinho, mas como aqui no Torrada não importa a época, mas sim nossas impressões; bora lá falar sobre!
Mas antes de tudo vocês já sabem o que vem… Sinopse! “Um humano prisioneiro no espaço e um incrível alienígena destruidor de planetas partem em uma aventura interestelar para salvar o universo“.
A primeira impressão que a série passa é que vai ser mais uma dessas animações moderninhas que forçam o humor. Entretanto, quando vamos dando mais “chances” e seguimos nos episódios, Final Space se mostra uma produção que possui tudo o que um bom filme de sci-fi tem e com um humor bem dosado. Perseguição com naves, armas laseres, vilão cruel, tropa estelar, etc e etc. Só não tem todos os clichês, porque o protagonista não é lá tão virtuoso assim.
E é esse o ponto que eu mais gostei! O prisioneiro Gary é irritante na primeira impressão, mas sua idiotice foi me cativando aos poucos (talvez isso se dê ao fato do robô KVN ser mais irritante do que ele). Outros personagens que compõe a equipe são Mooncake (a fofíssima máquina de destruição), H.U.E. ( inteligência artificial, que é quase um superego Freudiano), Quinn (a verdadeira essência de uma heroína do gênero), Avogato (o mercenário mais gente boa que eu já vi) e Gatito (o adolescente rebelde).
A animação chama a atenção pela beleza na qual foi feita! Apesar do visual possuir um grande apelo infantil, ela está longe de ser destinada a esse público. No primeiro episódio os palavrões e a violência já compõe a trama avisando: É Adult Swin, rapá!
Palavrão? Violência? É só apelativo, né? Não! Os recursos citados não são colocados de forma genérica como costuma-se ver em algumas produções do gênero. Olan Roger e David Sacks tiveram o cuidado de colocar o “absurdo” em situações adequadas dentro da narrativa épico-espacial que nos é entregue.
Sendo na minha opinião, uma das melhores animações que assisti recentemente, Final Space é uma produção que certamente vai agradar os fãs de sci-fi, porque dentro do seu tom nonsense consegue entregar uma bela homenagem ao gênero por usar boas referências com sabedoria e bom humor. Rápida de ser ver, é uma excelente pedida se você ainda não assistiu. E que venha a segunda temporada!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.