Por mais que possa parecer, nós não deixamos de assistir Battlestar Galactica. Seguimos firmes aqui, por mais que os episódios sejam bem extensos. A série, que está no catálogo do Prime Video, tem uma história tão envolvente, com contextos tão atuais, que a gente acaba lembrando dela em muitos momentos, tendo até uma autocobrança para retornar a assisti-la. Sendo assim, aqui estou para falar sobre a segunda temporada. Vamos lá?!
Mas, antes de darmos o segundo salto, vamos analisar a sinopse:
Battlestar Galactica narra a jornada dos últimos humanos sobreviventes das Doze colônias do Homem, após sua aniquilação comandada pelos Cylons. Os sobreviventes são liderados pela Presidente Laura Roslin e pelo Comandante William Adama em uma frota de naves conduzidas e lideradas pela Battlestar Galactica, uma poderosa nave de guerra. Perseguidos pelos Cylons, que planejam exterminar o que restou da raça humana, os sobreviventes viajam através da galáxia em busca da lendária e há muito tempo perdida Décima Terceira Colônia.
Apesar de alguns incômodos, Battlestar Galactica mantém a excelência com ótimas histórias e cenas surpreendentes, de fazer o espectador levantar do sofá e soltar um “Eita!”. Em, praticamente, todos os episódios, ocorre alguma coisa inimaginável ou algo que te deixe chocado. Me parece que não há um medo de perder personagens importantes para a trama ou mesmo que seja causar danos aos mesmos. Quando assisto, tenho a sensação que tenho que “me preparar” para o que poderá acontecer com determinado personagem que pode estar em foco ou não num episódio.
Logicamente que ainda temos o Gaius Baltar e sua Número 6, com “seus bate papos” e “transas”. Mas as relações e os interesses de outros personagens vão mudando ou se revelando ao longo da temporada. Também vemos pessoas se relevando como cylon ou ainda se descobrindo como tal. Mesmo que tais coisas já tenham ocorrido na temporada anterior, isso não quer dizer que seja menos surpreendente, uma vez que, há momentos em que a trama faz o espectador duvidar das intenções e ações de grandes personagens e, até suspeitar de que os mesmos sejam cylons. Outra coisa interessante são os conflitos internos de cada personagem, suspeitando de si mesmo, com a possibilidade de ser um cylon sem saber.
Quando citei certos incômodos, isso se dá em determinados episódios solos, ou seja, destinados a um personagem em específico. Achei que eles começam um tanto entediantes, chegam no meio da mesma forma, como se eu tivesse mergulhando no drama junto com o personagem e o tal drama acaba sendo uma birra do personagem. Apesar disso, esses episódios são concluídos com um certo amadurecimento do personagem, cheios de discursos e mensagens reflexivas. Ou seja, cansa, mas não é de todo ruim.
Na verdade, algo ruim é um termo que não cabe em Battlestar Galactica, pelo menos não nesta segunda temporada. Ao final desta, as coisas mudaram, quase que drasticamente, incluindo a ambientação. Portanto, espero muito (e com quase certeza) que no próximo texto, eu venha falar bem da terceira temporada e que as boas histórias permaneçam.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…