Assistimos: Battlestar Galactica (Season 1)


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5
On 22 de julho de 2020
Last modified:22 de julho de 2020

Summary:

A chegada de Battlestar Galactica ao Amazon Prime Video foi celebrada nas redes, pelo menos, foi assim na minha bolha social. A quantidade de comentários positivos a respeito dessa série de ficção científica de 2004, nos motivou a buscá-la e ver qual é. Assistimos a minissérie de dois episódios, lançada em 2003, que é um prólogo necessário para compreender melhor a série e agora que finalizamos a primeira temporada da mesma, venho aqui falar sobre ela. Vem comigo!

A chegada de Battlestar Galactica ao Amazon Prime Video foi celebrada nas redes, pelo menos, foi assim na minha bolha social. A quantidade de comentários positivos a respeito dessa série de ficção científica de 2004, nos motivou a buscá-la e ver qual é. Assistimos a minissérie de dois episódios, lançada em 2003, que é um prólogo necessário para compreender melhor a série e agora que finalizamos a primeira temporada da mesma, venho aqui falar sobre ela. Vem comigo!

Mas, antes do salto, a sinopse:

“Battlestar Galactica” é uma visão intrigante da clássica aventura de uma frota diversificada de humanos, os únicos sobreviventes de um ataque nuclear devastador causado pelos robôs Cylons. Diante de uma batalha perdida contra um inimigo mortal, eles são forçados a fugir sob a proteção da única nave restante, a ultrapassada Battlestar Galactica.

Envelhecer bem é algo para poucas mídias e, mesmo que eu não tenha assistido Battlestar Galactica nos anos próximos ao qual ela foi lançada e quando eu tinha um outro olhar, posso dizer que ela passou no teste. E eu digo em tudo. O enredo da série é constituído por conceitos e abordagens que dificilmente serão datadas. Sem falar nos efeitos que, ao meu ver, são dignos de bons filmes, sem deixar a desejar. Eu logo me acostumei à movimentação dos cylons e senti que houve uma pequena melhora dos efeitos dos mesmos na série.

Battlestar Galactica começa exatamente de onde a minissérie finalizou. Além disso, a ameaça dos cylons os persegue já no primeiro episódio, proporcionando ao espectador a mesma tensão dos personagens. Isso ocorre muito nos saltos que a nave dá, pois em cada um é sentido que o cerco vai se fechando cada vez mais e fugir sempre não será possível. Outra coisa que causa muita tensão é a presença de Gaius (o cientista maluco, como costumo chamá-lo) na nave que, desde o início, ao meu ver, é uma grande ameaça a todos. Ele “não me desce”…

E isso traz ao personagem um grande protagonismo, somado também a um alívio cômico, uma vez que ele conversa muito com a Número 6, mas sempre nivelando-o aos demais personagens. O incrível dessa série é que praticamente todos os personagens têm grande importância na série, pois o espectador nunca sabe se alguém esconde um segredo, que pode ser revelado a qualquer momento e que pode vir a afetar a vida de todos. Até mesmo um auto conhecimento ou as desconfianças entre os personagens, são pontos que carregam muito bem a série. É claro que, além disso, a série também aposta num pouquinho de romance que, em grande maioria, são proibidos.

Essa grandeza de personagens dos quais, inclusive, não dá para descrevê-los um a um aqui, proporciona grandes cenas e diálogos tratando de temas pesados e importantíssimos como o alcoolismo, as crenças religiosas, as relações conturbadas entre pai e filho e entre os poderes científico, político e militar.

Battlestar Galactica é uma série que te surpreende, praticamente, a cada minuto e que, literalmente te faz dar saltos, só que do sofá (rs), com grandes momentos, sejam eles em batalhas, em diálogos filosóficos, lutas ou em grandes revelações. Já estou assistindo a segunda temporada no mesmo pique, porque a série é assim: por mais que os episódios sejam grandes, você sente uma vontade imensa de começar a assistir o próximo. Logo, logo, nós voltaremos aqui para falar da segunda temporada. Aguarde!