A chegada de Battlestar Galactica ao Amazon Prime Video causou furor na minha bolha! Como eu nunca tinha visto a série (só conhecia o excelente jogo de tabuleiro), me deixei levar pela empolgação alheia e a coloquei na minha lista de “para assistir”. Entretanto, demorei um pouquinho para fazê-lo, porque o desânimo na quarentena tá grande… Enfim, comecei a jornada e cá estou para falar do começo dessa história. Vem comigo?
Mas antes do salto, sinopse:
Quarenta anos após a Guerra dos Cylon, o maior inimigo da humanidade ressurgiu com o desejo de vingança. Em um repentino e devastador ataque nuclear, os robôs Cylons destruíram milhares de vidas. Apenas os membros das forças Coloniais restaram para reunir os poucos humanos que sobreviveram ao ataque.
O primeiro ponto que destaco é como a série envelheceu bem! Apesar de ser de 2003, os efeitos de computação gráfica, cenários e figurinos não soam toscos aos olhos, muito pelo contrário. Nesse aspecto técnico, destaco também as cenas onde os movimentos de câmera fizeram toda a diferença. Em suma, achei praticamente tudo muito bonito.
Ainda sobre o cenário, um ponto muito interessante é que a nave Galactica entra em cena sendo muito mais do que um local. Diferente de outras produções sci-fi, a tecnologia ali presente não soa tão distante, ou seja, dá pra entender tudo o que acontece sem aquelas explicações tecnológicas do gênero. Achei tão próximo da realidade, que pareceu que eu estava vendo um porta-aviões.
Quanto à história, ela começa um pouco devagar, mas é muito bem amarrada e resulta como um prólogo perfeito. Eu achei fantástico a maneira que a relação entre os personagens são estabelecidas. A partir dessas interações, vemos dramas familiares e pessoais, além dos inúmeros subtextos acerca de tradição, ciência, filosofia, religião, política e etc… Hoje eu não vou falar dos personagens, porque senão ia chover spoiler (mesmo a série sendo antiga, aqui a gente evita), mas quero destacar a Número 6. É fantástica!
Battlestar Galactica – A Minissérie foi uma grata surpresa para mim, porque eu realmente não esperava muita coisa. Agora estou completamente ansioso para ver o restante. Se você ainda não conhece, vale muito a pena assistir. Em breve eu retorno para falar das próximas temporadas. Até lá, você pode contar as suas impressões para gente.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.