Assistimos: Atypical (Season 2)

Review of: Atypical

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Rating:
5
On 21 de julho de 2021
Last modified:21 de julho de 2021

Summary:

Atypical é uma série fácil e boa de assistir. Com temporadas de poucos e curtos episódios, o espectador consegue se apegar aos personagens mesmo assim e, quando menos percebe, está prestes a finalizar a temporada. Foi assim com a primeira e também com a segunda temporada, que assisti faz um tempinho, mas ainda não tinha falado sobre ela por aqui. Bem, o dia chegou e agora falarei das minhas impressões a respeito desta. E, se você não assistiu à primeira temporada, cuidado com um possível spoiler! Vamos comigo?!

Atypical é uma série fácil e boa de assistir. Com temporadas de poucos e curtos episódios, o espectador consegue se apegar aos personagens mesmo assim e, quando menos percebe, está prestes a finalizar a temporada. Foi assim com a primeira e também com a segunda temporada, que assisti faz um tempinho, mas ainda não tinha falado sobre ela por aqui. Bem, o dia chegou e agora falarei das minhas impressões a respeito desta. E, se você não assistiu à primeira temporada, cuidado com um possível spoiler! Vamos comigo?!

Mas, antes de me acompanhar, vamos á sinopse:

Enquanto Elsa e Doug enfrentam as consequências da crise no casamento e Casey tenta se adaptar à nova escola, Sam se prepara para a vida após a formatura.

Sem dúvida nenhuma, esta foi a temporada mais legal de Atypical. Quando a gente pensa que a série já nos ensinou tudo, ela vem e nos mostra mais e no emociona duas vezes mais. Nesta temporada, muitos personagens tiveram que lidar com frustrações, decepções, novidades, pensar num futuro não muito distante e passar por um reconhecimento de si mesmo.

A nova etapa na vida de Sam (Keir Gilchrist) se aproxima e, com ela, vêm grandes mudanças e readaptações. Pensar na faculdade, nas relações e no ensino diferenciado que a mesma propõe, traz um misto de sensações positivas e negativas que, para uma pessoa com autismo isso vem potencializado. Com tudo isso, ele também tem que dividir com a atenção dada a sua namorada, Peige (Jenna Boyd) e recorrer ao seu amigo Zahid (Nik Dodani) para lhe ajudar a se preparar para as novidades que a faculdade lhe trará.

Isso, porque não apenas ele, mas seus familiares também tentam lidar com essa transição na vida do rapaz e tendo que lidar com suas próprias questões. Os pais de Sam, Elsa (Jennifer Jason Leigh) e Doug (Michael Rapaport) estão enfrentando uma grande crise no casamento, tendo que se redescobrir como casal e se perdoar mutuamente por feridas atuais e passadas, que não souberam cicatrizar anteriormente. Além deles, Casey (Brigette Lundy-Paine) também passa por um momento de grandes descobertas e dúvidas sobre si e sobre a vida amorosa e sexual.

Esta temporada de Atypical foi a que eu mais gostei, porque ela trouxe de forma potencializada ao espectador toda a movimentação de uma família para lidar com os avanços significativos que uma pessoa com espectro tem, sem que isso venha a trazer preocupações frustrações futuras para ambos. Mostra que, quando uma pessoa com o espectro tem um acompanhamento correto no seu desenvolvimento e um incentivo e apoio familiar, ela pode galgar novas etapas da vida para conquistar uma futura independência. A série foi verdadeira ao abordar esses e outros aspectos, seja da vergonha em assumir ter algum familiar com o espectro autista ao orgulho, quando este é vítima de preconceito.

Assim como falei no início, Atypical é uma série muito fácil de assistir. Esta segunda temporada conta com dez episódios (dois a mais que a primeira), com duração de, no máximo trinta e quatro minutos cada. E é por isso que eu já assisti à terceira temporada e em breve retornarei aqui para falar sobre ela. Enquanto isso, recomendo que você siga assistindo a série. Vale muito a pena!