Terminei de assistir Além da Imaginação! Finalmente (interprete isso como quiser)! De fato, eram poucos e cursos episódios, mas nós fomos remando um pouco contra uma maré que nos dizia “Termina logo! São tão poucos…”, enquanto nós “Ah… Amanhã a gente assiste unzinho”. Mas será que isso foi porque a série era ruim? Foi diminuindo o ritmo com o tempo? Ou foi porque a série era tão boa, que nós íamos assistindo cada episódio, de pouquinho a pouquinho, para demorar a acabar? Então, entre comigo para além da imaginação!
E, antes de entrarmos noutra dimensão, a sinopse:
ALÉM DA IMAGINAÇÃO, a clássica série da CBS All Access, trará o legado da série original da narrativa com consciência social ao público atual, explorando a condição humana e a cultura do nosso tempo.
S1.E01 – O Comediante: “O comediante Samir Wassan (Kumail Nanjiani) quer ser famoso… mas a que preço?”
Samir fazia stand up e as coisas não andavam nada bem, pois o público não ria de suas piadas. Até que, após conversar com um comediante, que lhe deu uma importante dica, Samir começou a ver sua as coisas mudarem… Pra melhor e, consequentemente, para pior também. Que episódio bom! Mexe com o sobrenatural… Quando comecei a assistir, logo pensei: está nos mesmos moldes da série e focando em temas atuais. Dá uma agonia… Um dos melhores da temporada!
S1.E02 – Pesadelo a 30.000 Pés: “O jornalista Justin Sanderson (Adam Scott) descobre que o destino do voo 1015 está em suas mãos.”
Imagina: você entra num avião, que decola, debaixo de uma baita tempestade; aí, você senta no teu lugar e vê um MP3 diferentão, meio rústico (tipo uns radinhos à pilha, antigos) e, quando você pega para escutar e aperta o “play”, tudo o que está prestes a acontecer, você já estava ouvindo, numa espécie de podcast da premonição. Pois é, esse episódio também é top! O Justin é o chato do rolê e, mesmo assim você acha graça das coisas que acontece e fica aflito (junto com o personagem), ao mesmo tempo em que acha graça das coisas. O famoso “tô rindo, mas é de nervoso”. Muito bom!
S1.E03 – Rebobinar: “A velha filmadora de Nina (Sanaa Lathan) pode rebobinar o tempo, mas será que pode ajudá-la a garantir o futuro de seu filho Dorian (Damosn Idris), que está prestes a ir para a faculdade? Glenn Flehshler e Steve Harris são atores convidados.”
Olha… Que episódio MA-RA-VI-LHO-SO! Nina está levando seu filho à faculdade, pois é o primeiro dia de aula dele. Toda orgulhosa, ela registra momentos com ele, até chegarem ao seu destino. Mas sabe o tal do déjà vu? Então, Nina se torna eternamente preocupada com seu filho Dorian e oque o destino reserva a ele, quando os dois são perseguidos por um policial. O melhor episódio da temporada, sem sombra de dúvidas, é esse! Nem posso falar muito, senão é spoiler na certa! Ele deixa o telespectador, aflito, junto com os personagens e se perguntando os motivos de tudo aquilo acontecer, apesar de uma das coisas ser completamente óbvia. Um baita final!
S1.E04 – Um Viajante: “É noite de Natal em Iglaak, Alasca, e um viajante misterioso (Steven Yeun) deseja ser perdoado pelo capitão Lane Pendleton (Greg Kinnear).”
Nem sempre dá para os episódios serem 100% bons e foi a partir desse que começaram a cair um pouco… Numa pequena cidade, pessoas importantes se reuniram na delegacia para ceiar na noite de Natal. A delegacia não tem nenhuma pessoa presa, mas o capitão Lane tem um tradição de perdoar um preso na noite de Natal. Ele “contrata” um prisioneiro “temporário” para ser o perdoado da noite. Porém, ele se depara com o novo preso numa das celas: um sujeito misterioso, mas simpático, que se apresenta como O Viajante. Depois disso, coisas estranhas acontecem no lugar… Episódio fraco, mas ok…
S1.E05 – Criança Prodígio: “Um gerente de campanha (John Cho) que passa por um mau momento na vida está determinado a eleger uma criança (Jacob Tremblay) como presidente dos Estados Unidos. Allison Tolman e John Larroquette são os atores convidados.”
Acho que a sinopse já explicou bastante sobre esse episódio. E sim, é isso mesmo que você leu. Não sabia se eu sentia raiva de quem escreveu, raiva dos personagens ou ainda, raiva de mim mesmo por estar assistindo aquilo. Mas o que te prende é o fato de descobrir o motivo pelo qual o gerente de campanha se encontra tão mal de saúde, parecendo estar entre a vida e a morte. Terminei o episódio e fui assistir outra coisa para ver se anoite terminava melhor, só para você ter uma ideia. Mas, eu precisava finalizar a série, então…
S1.E06 – Seis Graus de Liberdade: “A tripulação de uma nave que se prepara para o primeiro voo tripulado para Marte está diante de uma decisão que pode mudar sua vida… e trazer muitas consequências… DeWanda Wise, Jessica Williams, Jefferson White, Lucinda Dryzek e Jonathan Whitesell são os atores convidados.”
Vamos de episódio seis que, começou muuuito bom e promissor. Não posso contar mais sobre, como fiz com os outros, por ser muito limitado e… Pelo coisas acontecerem beeem aleatoriamente. Sem contar que, quando algo mais eletrizante aconteceu, percebi que foi mais uma aleatoriedade. Na minha opinião, esse poderia ser um bom episódio, se ele tivesse mais tempo para ser desenvolvido. A ideia foi boa, mas a execução, nem tanto.
S1.E07 – Nem Todos os Homens: “Uma chuva de meteoros espalha uma infecção por toda uma cidade… afetando alguns habitantes mais do que outros. Taissa Farmiga, Rhea Seehorn, Luke Kirby e Ike Barinholtz são os atores convidados.”
Outro episódio muito bom e com uma mensagem super importante, assim como o terceiro episódio. Também não tem como falar muito dele, pois tenho medo de soltar algo que você ligue ao título e mate a charada (= spoiler). Diferente do anterior, a execução foi boa, mas eu não gostei muito do final, por achar meio simplório e, digamos, relaxado… Mas vale ressaltar que o tema, ótimo para reflexão, é pesado e violento.
S1.E08 – Ponto de Origem: “Uma dona de casa do subúrbio (Ginnifer Goodwin) quer ir para casa. Mas onde fica – e o que é, exatamente, sua casa? Zabryna Guevara e James Frain são os atores convidados.”
Esse episódio foi bom, do começo ao fim! Uma “dona de casa”, que vive em sua bolha, tem uma empregada que faz tudo e da qual ela não consegue viver sem. Porém, um dia, alguns homens levam a sua empregada embora, alegando que ela era imigrante. Ela não sabe para onde eles levaram sua governanta. Mas um dia, os mesmos homens procuram a dona de casa e esta vê sua vida se transformar num inferno. Tem uma boa mensagem, pois os diálogos são fortes.
S1.E09 – O Escorpião Azul: “Quando Escorpião Azul, difícil de achar, reaparece, um professor de antropologia, Jeff Storck (Chris O’Dowd) embarca em seu projeto de pesquisa mais pessoal de todos.”
Esse episódio, assim como o primeiro, mexe bem com o sobrenatural. Um cara chega em casa de mais um dia de trabalho e encontra seu pai morto no quarto, aparentemente, caracterizado como um suicídio. Em cima da cama, há uma pistola que ele nunca viu na vida e de um aspecto único: dourada e com um escorpião azul desenhado num pedaço de madrepérola. Além do aspecto, o tratamento com ela também tende a ser exclusivo, pois ela precisa ficar sempre na luz, pois o escorpião tem medo do escuro. Há toda uma questão histórica sobre o escorpião e a relação com o dono, onde tudo se torna muito estranho. Apesar de eu não ter gostado do final, o episódio foi ok…
S1.E10 – O Homem Borrado: “A escritora Sophie Gelson (Zazie Beetz) é assolada por uma figura misteriosa. Seth Rogen e Betty Gabriel são os atores convidados.”
Se eu não poderia falar dos outros, desse então… Aí é que eu não posso falar muito mesmo rs! Mas ele “salvou” o final da temporada, tem muito suspense, dá uma bugada na cabeça, logo no início e… Tem um fan service. Achei bem interessante e o final, ao meu ver, foi meio que, se não tivesse uma segunda temporada, ele finalizaria bem a série.
Mas venho informar que a segunda temporada de Além da Imaginação já está na área, mas não no Prime Video, que foi onde assisti. Estreou dia 25 de junho no serviço de streaming CBS All Access, mas não tem previsão de estreia por aqui. Essa primeira temporada teve, na minha humilde opinião, seus altos e baixos, estando de morna para quente, se é que me entende. Então, não posso ignorar os três primeiros episódios, que foram ótimos, e os demais que tinham grande capacidade de estarem no mesmo patamar, mas foram bons. Portanto, eu me recuso a dar nota três para essa temporada. Ah! E eu recomendo!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…