Rolêlfico: Comic Con Experience 2019

O nosso tão esperado e quase que sagrado rolê de fim de ano aconteceu: fomos à Comic Con Experience 2019, também conhecida como CCXP2019. O evento, que ocorreu entre os dias 5 e 8 de dezembro, em São Paulo, contou com um BAiTa adicional: um conteúdo exclusivo da comemoração dos 80 anos do Batman em sua programação.

Além da programação com os painéis sobre o Homem Morcego, havia também painéis variados, a respeito dos lançamentos da cultura nerd/geek, como filmes, séries de TV, livros, HQs, jogos… Ou seja, um atrativo para todos os gostos!

É claro que, indo apenas um dia, fica difícil de aproveitar tudo o que o evento pode proporcionar e acho que já falei a respeito disso por aqui. Não é à toa que ele tem quatro dias, né?! Mas mesmo assim, a pessoa que vai à uma CCXP deve ter plena consciência disso e tentar não se frustrar. Você deve ir preparado(a) ou preparar a pessoa que vai contigo, caso não seja a sua primeira vez, mas sim a dela.

Esta foi a primeira CCXP da nossa sobrinha, por exemplo, mas antes que isso acontecesse, foi necessário prepará-la para o evento. De tudo o que foi conversado, o mais importante lembrete quase um mantra a ser fixado na mente dela foi: temos apenas um dia e não dá para entrar em todos os lugares, ainda mais se tiver fila. Aparentemente, funcionou. Não senti uma chateação ou frustração da parte dela, EXCETO, quando ela viu uma reprodução de um dos cenários da série Friends rs.

Quanto a isso, o evento organiza a visita a alguns estandes, através de agendamento. Se funcionou, eu não posso afirmar cem porcento, até porque eu não agendei nada. Mas, de acordo com os relatos do pessoal da caravana em que fui, o agendamento estava complicado e eles não sabiam dizer se era o sistema que estava congestionado ou se era a internet que não estava muito boa.

Independente disso, nossas intenções na CCXP 2019 eram bem diferentes das anteriores. Como vocês viram nas redes, nós fizemos até um pequeno roteiro de mesas do Artist Alley. Não conseguimos passar em todas as mesas que pretendíamos, pois algumas tinham filas (até porque não entrar em filas, salvo para alimentação, foi um acordo que fiz com minha sobrinha, né) ou a pessoa estava almoçando um pouco de sensatez faz bem nessas horas, né. Falamos com a maioria dos artistas como a Flávia Gasi, o Felipe Castilho, a Fran Briggs, o Zé Wellington, e o pessoal do qual somos parceiros, da Jambô Editora (aqueles do maior financiamento coletivo do país, com o Tormenta 20).

Eu nunca tive essa oportunidade de comprar o livro com o próprio autor e pedir para o mesmo autografar. Acredito que essa é uma sensação de prazer mútuo, pois é notório o brilho nos olhos dos mesmos quando você passa lá e diz que é fã do trabalho de um ou que ouviu falar da obra e que sentiu muita vontade de adquiri-la. Sem contar o tratamento que nos é dado, pois até mesmo minha sobrinha, apesar de não conhecer nenhum deles (nós os acompanhamos por redes sociais), sentiu a vibe legal que tinha nesse contato entre autor-obra-leitor. Eu, sinceramente, te recomento a fazer o mesmo, pois foi uma das melhores partes da CCXP 2019 para mim. No fim das contas, até nossa sobrinha entrou na onda de comprar um livro que ela gostou com o próprio autor, mas, no caso, foi com o tradutor do livro-jogo  Alice no País dos Pesadelos, ela Jambô Editora.

 

A CCXP 2019 tem os mesmos pontos positivos de antes: espaço é amplo e arejado; se você se cansar, pode sentar ou deitar “no chão”, numa área própria para isso e tem opções de lanches variados (não sei no caso de quem é vegetariano ou vegano…). MAAAASSS… É claro que tem os seus pontos “negativos”. Coloquei entre aspas, porque tem um meio termo nesse lado. Se estamos indo para um evento nessa proporção, deve-se compreender o tamanho das filas dos lanhes ou no preparo do mesmo. Algumas lanchonetes têm uma quantidade considerável de pessoas trabalhando para que o atendimento flua bem.

Já outras, nem tanto… O lanche que minha sobrinha escolheu demorou tanto, que a gente já estava na metade e ela ainda estava aguardando o pedido dele, noutro lugar… Mas, faz parte. Só teve uma coisinha que me deixou beeeeem “tite” que foi o fato de termos encontrado NENHUM bebedouro no evento. No ano passado, levamos garrafas Tapuér de um litro e enchíamos em bebedouros grandes. Desta vez, não encontramos os tais bebedouros e a garrafinha de água custava R$6 (SEIS REAIS), para o desespero e choque da nossa sobrinha rs. Tudo bem que a gente tem que se preparar para a alimentação, que não é barata, mas essa parada da água, quebrou nóix…

Apesar disso, a CCXP 2019 foi uma das melhores que já fui, devido à minha experiência quanto às decisões tomadas de onde ir e o que fazer, principalmente, quanto ao rolê no Artist Alley. Achei que a entrada no evento, desta vez, foi mais rápida e tranquila do que das outras vezes. Como acho que já disse outras vezes, a CCXP é um evento que, caso você deseje ir, você deve se programar desde o início do ano. É arranjar uma caravana legal (caso você não more em SP, como é o nosso caso) que faça um bom pacote, com formas de pagamento bacanas, fazer cofrinhos de moeda/cédulas, pedir umas parcelas como presente de Natal (tipo a minha sobrinha fez)… A experiência é válida!