A sexta parte de JoJo’s Bizarre Adventures está entre nós! Confesso que eu esperava ansiosamente por esse momento, afinal, temos Jolyne Cujoh, a primeira JoJo mulher. Como eu nunca li o mangá, tudo é inédito para mim. Sendo assim, bora falar sobre os 12 primeiros episódios liberados pela senhora Netflix?
Mas antes do “ORAORAORA”, sinopse:
Dando continuidade ao legado da família Joestar, Jolyne e seus aliados enfrentam novos usuários de Stand ― mesmo atrás das grades.
A primeira pergunta é: continua bizarro? Sim e muito! Acho que, desde que inseriram os Stands, esta temporada é o que tem os mais esquisitos. Contudo, estes têm poderes muito interessantes, que fazem toda a diferença na narrativa e nas resoluções dos conflitos. É impressionante os caminhos que certas cenas tomam. Ou seja, a identidade do anime segue firme forte.
Obviamente, a bizarrice da produção também se faz presente nas personagens. Isso é evidente logo nas primeiras cenas, onde Jolyne protagoniza um diálogo impecável na cela da delegacia. Entretanto, tudo é potencializado na prisão Green Dolphin Street, onde surgem personagens, como posso dizer, no mínimo curiosos. Chega ser engraçado comparar as figuras do sistema carcerário de Vento Aureo com o de Stone Ocean.
Outra característica que segue marcante no anime é o dramalhão na narrativa. Na minha opinião, JoJo é uma novela mexicana com lutas, só que feita no melhor estilo japonês. Felizmente, a produção segue fiel nesse sentido, onde Jolyne tem que carregar o fardo de ser uma Joestar, enfrentando os conflitos geracionais.
Por fim, cabe destacar como a estética da animação está bonita. Um dos meus pontos favoritos de JoJo é, sem sombra de dúvidas, a arte. Em Stone Ocean, os traços, o visual e as cores estão de encher os olhos. Tudo isso é expresso na abertura, que está sensacional. Faltou uma música tema melhor? Faltou, mas está incrível mesmo assim.
Os doze primeiros episódios de Stone Ocean já ilustram bem o que a temporada tem a oferecer. Depois daquele pós-crédito, só me resta jogar as expectativas lá no alto e esperar ansiosamente. Sempre falo que JoJo não é para todos, mas também sempre digo que você deve abrir o coração e se jogar nesse universo. Enfim, em breve volto aqui para o meu “veredito”. Até lá!
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.