Digimon. Se você é meu contemporâneo, provavelmente este nome lhe traz inúmeras lembranças. Eu consigo lembrar com clareza do primeiro episódio e da conversa que tive com os colegas de escola logo depois de assistir. Na época, Pokémon dominava, mas de pouco a pouco Digimon se tornou um dos meus animes favoritos. Lendo este relato, talvez você imagine que eu estava ansioso pelo reboot. Porém, confesso que não sabia da existência, hahaha. Mas agora que sei e assisti, cá estou para falar as minhas primeiras impressões.
Antes de viajar para o Digimundo, sinopse:
É o ano de 2020. A Rede tornou-se algo indispensável para a vida dos humanos. Mas o que eles não sabem é que, por trás da Rede, existe um mundo de luz e trevas conhecido como o Mundo Digital, habitado pelos Digimons. Quando Taichi Yagami tenta salvar sua mãe e sua irmã, que estão a bordo de um trem desgovernado, ele entra na plataforma… e um estranho fenômeno o leva para o Mundo Digital. Ele e outros Digiescolhidos encontram seus parceiros Digimons e embarcam numa aventura em um mundo desconhecido!
Primeiro ponto que quero destacar são as mudanças. Como a sinopse bem diz, agora a trama se passa em 2020. Na minha opinião, foi uma escolha perfeita para a história do anime, dado o nosso contexto histórico onde dispositivos móveis estão conectados à rede o tempo inteiro. A forma de como o mundo digital está ligado ao mundo real ficou muito mais coerente.
Contudo, essa não é a única diferença, porque o próprio roteiro mudou de forma significativa. Quem é das antigas pode sentir a sensação de que já sabe o que vai acontecer. Porém, logo em seguida vai ver que era só uma referência, hahaha. Até agora, estou no quarto episódio e aparentemente, mesmo com as mudanças, as coisas caminham para o mesmo destino, só que por outros caminhos. Ah! E isso tudo sem perder a essência do material original.
Outro ponto que estou gostando muito até agora é que essas mudanças na narrativa estão dando mais destaque aos personagens. Até o momento, a construção dos mesmos está sendo muito bem feita. É nítido ver como as características dos brasões são presente nas ações e falas. Minha memória pode estar me enganando, mas não lembro se antigamente era tão potente desse jeito.
Por fim, destaco a parte técnica do anime. Está excelente! As batalhas são empolgantes e com uma movimentação fluída. A animação também se destaca na hora da digievolução. Falando nela, é impossível não sentir falta de Brave Heart tocando… Apesar da nova trilha estar ótima, os corações mais nostálgicos, como o meu, sentirão saudades tando dela, quanto de Butterfly na abertura.
Até agora, estou gostando muito do que “Digimon Adventure:” está apresentando. Acredito que é uma releitura capaz de agradar tanto aos “tios e tias”, quanto à nova geração. Certamente seguirei assistindo e, assim que terminar, volto aqui para falar mais sobre.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.