O “polêmico” remake/reboot dos Cavaleiros do Zodíaco finalmente foi lançado na Netflix! Confesso que a animação CGI tirava toda a minha curiosidade e vontade de ver os episódios… Mas como eram poucos, aproveitei as férias para elevar o cosmo, assistir de coração aberto e vir aqui falar sobre. Bora nessa!
Mas antes de vestir a armadura, sinopse:
Seiya e Os Cavaleiros do Zodíaco estão de volta para proteger a reencarnação da deusa Atena, mas uma obscura profecia paira sobre todos eles.
Antes de começar, esse não é um texto de comparação! Até porque seria incoerente, pois a diferença de episódios é gritante. Outro ponto, é que eu lembro muito pouco da série original. Costumo dizer que Cavaleiros do Zodíaco é uma boa memória afetiva e não vou reassistir para estragá-la.
Voltando: o primeiro contato com a série me causou certo estranhamento… Confesso que achei a animação um tanto ruim, a ponto das cenas parecerem ser mais de videogame, do que um desenho/anime. Porém, foi algo que fui me “acostumando” com o passar dos minutos e, posteriormente, até simpatizando com algumas coisas, como as armaduras.
Quanto à narrativa, não há nada de novo. Os diálogos demasiado expositivos estão presentes, o desenvolvimento padrão dos personagens, etc… Entretanto, tudo é feito de forma bem rápida e pouco aprofundada (estamos falando de seis episódios). Essa abordagem “direto ao ponto” mostra-se bem didática e ao meu ver, totalmente direcionada a um novo público.
Nessa nova abordagem da série, há algumas mudanças que soam interessantes (como o modo de carregar as armaduras) e outras tantas que achei péssimas, por exemplo: o vilão! Achei completamente sem noção todo o militarismo contemporâneo que fora inserido… Bizarro!
Tendo Shun como o menor dos seus problemas (nem foi tão descaracterizado assim), Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco certamente não é para o público que busca nostalgia. Agora, se seus poucos episódios corridos e com cenas de ação estranhas vão agradar a molecada… Bem, fica aí o questionamento.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.