Assistimos: Meu Amigo Totoro

Review of: Meu Amigo Totoro

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5
On 1 de abril de 2020
Last modified:1 de abril de 2020

Summary:

As animações do Studio Ghibli são fascinantes e isso não é novidade para ninguém. A minha preferida é Meu Amigo Totoro. Apesar de amar as animações do estúdio, confesso que ainda não assisti todas elas (e olha que já entrei numa de assistir TODAS as animações da Disney e, é claro que não consegui rs), mas nunca é tarde! Hoje falarei daquela que mais me encanta e que SEMPRE que eu a exibo na escola onde trabalho, acabo não resistindo e assistindo TODAS as vezes (meus alunos reparam e me perguntam se eu não tinha assistido ainda rs). É sério, difícil enjoar dessa animação de 1988 (ano em que nasci) e que está no catálogo da Netflix. Vem cá que te conto um pouco sobre ela!

As animações do Studio Ghibli são fascinantes e isso não é novidade para ninguém. A minha preferida é Meu Amigo Totoro. Apesar de amar as animações do estúdio, confesso que ainda não assisti todas elas (e olha que já entrei numa de assistir TODAS as animações da Disney e, é claro que não consegui rs), mas nunca é tarde! Hoje falarei daquela que mais me encanta e que SEMPRE que eu a exibo na escola onde trabalho, acabo não resistindo e assistindo TODAS as vezes (meus alunos reparam e me perguntam se eu não tinha assistido ainda rs). É sério, difícil enjoar dessa animação de 1988 (ano em que nasci) e que está no catálogo da Netflix. Vem cá que te conto um pouco sobre ela!

Se liga na sinopse primeiro:

As irmãs Satsuki e Mei se mudam para o campo para ficar mais perto do hospital onde sua mãe está internada. Lá conhecem os Totoros, adoráveis criaturas místicas e alegres, que só podem ser vistas pelas crianças. Com eles, as duas irmãs viverão mágicas aventuras no campo.

Que filme cativante! Eu lembro, como se fosse ontem, a primeira vez em que coloquei meus alunos para assistirem  Meu Amigo Totoro. Eles não conseguiram assistir o filme todo, porque a televisão da escola fica no refeitório e, com isso, ficam impossibilitados de ter duas horas completa de filme, que é, mais ou menos, a duração do mesmo. No dia seguinte, sem um “Boa tarde, tia!”, mas com a permanência do abraço, eles já me perguntavam se eu iria continuar a passar o “filme do Totoro”. Daí, a mensagem “totoresca” se espalhou pela escola e todos queriam saber que filme “legalzão”, que “ninguém da escola tinha assistido ainda” e, mais ainda “quem/ o quê era Totoro”.

Acredito que a sinopse explica direitinho do que se trata o filme. Mas voltando à questão de quem ou o quê é Totoro: como está na sinopse, não existe apenas um Totoro (e, ao meu ver e dos meus alunos, também é assim), pois aparecem outros dois, de diferentes tamanhos e cores, o que não impede que “existam” outros no filme, mas que não apareçam. Eles são espíritos protetores da floresta, mas apenas as crianças os vêem. O que mais tem destaque, é o Totoro gigante (eu leio “gigontchi”, porque é assim que a Mei se refere a ele).

Meu Amigo Totoro, também conhecido como Meu Vizinho Totoro, é uma animação contextualizada e inspirada numa história pessoal do diretor: a história está inserida num período pós-guerra rural e, assim como a mãe de Satsuki e Mei, a mãe do diretor da animação Hayao Miyazaki ficou bastante tempo internada com tuberculose, nos anos 50.

Além da inspiração em fatos pessoais do diretor, podemos pegar algumas referências à história Alice no País das Maravilhas, a começar por tudo ser fantástico, serem coisas que estão no imaginário das crianças: elementos como floresta e perder-se dentro da mesma e da presença de seres meio loucos que a habitam. Além disso, os episódios que acontecem com Mei e Satsuki, até elas encontrarem o nosso “Totorão” pela primeira vez, são bem parecidos com o que ocorre com Alice.

Assim como acontecem com algumas animações da Disney, há teorias na internet criadas por fãs, é claro, uma vez que não se encontra nada confirmado pelo autor. E, sendo Meu Amigo Totoro um filme infantil, todo fofinho e que mexe com o imaginário das crianças, os “habitantes” da rede mundial de computadores usam toda a criatividade para dar um lado sombrio à história com teorias da conspiração. É claro que não vou comentá-las aqui, até porque creio que boa parte delas foram negadas pelo autor.

A arte da animação é, como sempre, mágica e perfeita. Dos filmes que meus alunos já assistiram do Studio Ghibli, ambientação de  Meu Amigo Totoro é a que eles se identificam mais, independente da idade, e ficam encantados e hipnotizados pela mesma. Eles se identificam com o caminho até à escola, percorrido por Satsuki e, inclusive, a própria escola da menina, pois trata-se de uma área rural. Eles ficam concentradíssimos, mas acredito que não seja exclusividade dos meus alunos o fato de se encantar pela animação.

Meu Amigo Totoro é uma animação que, mesmo trintado, mantém a mesma excelência de encantar as crianças e adultos. Eu sou apaixonada por esse filme e assisto TODAS as vezes em que faço uma exibição do mesmo na escola. Vale lembrar que a Netflix conseguiu, recentemente, o direito de exibir as animações do Studio Ghibli em seu catálogo, porém há um cronograma de exibição, o que é comum na plataforma de streaming. Meu Amigo Totoro é uma animação que você já encontra por lá e que, com certeza irá amar! Super, hiper, mega recomendado!