Assistimos: JoJo’s Bizarre Adventures – Parte V – Vento Aureo


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5
On 17 de agosto de 2020
Last modified:17 de agosto de 2020

Summary:

Enfim, cheguei ao último episódio (até agora) de JoJo’s Bizarre Adventures. A quinta parte, Vento Aureo, não é lá uma unanimidade entre os fãs do anime. Porém, foi a que eu assisti mais rápido. Por que achei ela muito boa? Por que eu estava de férias? Essas e outras respostas você poderá acompanhar (ou não) na resenha de hoje. Vem comigo?

Enfim, cheguei ao último episódio (até agora) de JoJo’s Bizarre Adventures. A quinta parte, Vento Aureo, não é lá uma unanimidade entre os fãs do anime. Porém, foi a que eu assisti mais rápido. Por que achei ela muito boa? Por que eu estava de férias? Essas e outras respostas você poderá acompanhar (ou não) na resenha de hoje. Vem comigo?

Mas antes, pianinho no talo e sinopse:

Ambientado na Itália, no ano de 2001, Vento Aureo narra a história de Giorno Giovanna, um jovem mafioso que deseja subir de posto mafia italiana e derrotar o chefe dos Passione, afim de se tornar um “Gang-Star”.

Na minha opinião, de todas as temporadas, essa foi a que teve os melhores personagens. Diferente das partes anteriores, a equipe já estava formada e foi o protagonista que se inseriu nela. Esses personagens são marcantes e com backgrounds muito interessantes. Reconheço que nem todos foram bem aproveitados, mas, por outro lado, achei o entrosamento e dinâmica entre os membros da gangue fantástico!

Outro ponto que me agradou muito foram os cenários. Dá para sentir a “devoção” que Hirohiko Araki tem pela Itália. O autor caprichou ao juntar locais turísticos/ históricos, nomes típicos e até a culinária italiana à estética bizarra da sua obra. Juntando a criatividade de Hirohiko e o trabalho primoroso do estúdio, temos um resultado final belíssimo!

Falando na estética, é possível ver mudanças consideráveis. Os personagens supermusculosos, por exemplo, deram lugar aos mais esguios. Aquele biotipo próprio para as passarelas que somado as poses e aos figurinos (que estão mais extravagantes do que nunca), fica muito fácil imaginá-los em desfile de moda italiano.

Quanto ao roteiro, achei bem padrão. As bizarrices, estilo de combates, o vilão da semana, etc… Tudo característico do universo está ali, porém, considerei a trama bem mais cruel. Isso, porque os caminhos por onde a aventura passa entregam cenas densas de diversas formas.

Entretanto, teve algo que destoou das outras temporadas: o vilão principal. Há toda uma atmosfera de medo e mistério em torno do mesmo, mas no fim das contas achei um pouco “meh“…  Não é de todo mal, mas eu esperava muito mais. Contudo, o desfecho dele foi um dos melhores que eu já vi!

Mais uma vez JoJo’s Bizarre Adventures expande suas possibilidades e universo. Apesar de algumas incoerências surgirem com essa expansão, acho que não tirou a qualidade do todo. Mesmo com os “problemas”, vilão abaixo da média e o protagonista que não é protagonista, essa foi a minha temporada preferida. No fim, acredito que para gostar de JoJo é preciso fazer o que eu disse lá na minha primeira resenha sobre o universo: tem que “abraçar o ridículo”.