Primeiras Impressões: X-Men – Equipe Vermelha

Vinde a mim, meus X-Men!

É, não temos o Professor Xavier para chamar seus pupilos, através de seus poderes telepáticos, mas eles estão lá, seu legado continua. Renascida das cinzas, agora é Jean Grey quem está com a tarefa de reunir os mutantes. E não será uma tarefa muito fácil, uma vez que o mundo está bem diferente de como ela o deixou, exceto o preconceito e ódio dos humanos pelos mutantes.

X-Men – Equipe Vermelha é o mensal que peguei pra ler, recentemente, de tantos elogios que li a respeito. Não sou muito de fazer isso, porque fico um pouco tensa (lê-se ansiosa) pra saber o que irá acontecer nos próximos capítulos, algo que as graphic novels não me proporcionam. Mas posso dizer que não me arrependi, nem um pouco. X-Men – Equipe Vermelha está sendo uma boa leitura.

Aqui, darei as minhas primeiras impressões a respeito, mas, primeiramente, vamos à uma breve sinopse:

Como uma Fênix erguendo-se das cinzas, Jean Grey retornou à vida. E embora o mundo para o qual ela regressou esteja vastamente diferente daquele deixado para trás, uma constante permanece: Os X-Men ainda protegem um mundo que os teme e odeia.

A história já inicia na ação e pesadíssima, quando os pais de uma criança mutante lideram um atentado conta a própria filha, quando os X-Men , liderados por Jean Grey, entram em ação. A equipe é formada por Wolverine (X-23), Texugo-do-Mel (p*** nome bosta), Trinária (era melhor não ter traduzido…), Gentil (Drax fica fez com os serviços de tradução literal…), Namor, Noturno e Jean.

Mesmo sendo composta por componentes muito novos, até que a equipe parece ser bem equilibrada e centrada. Jean está atuando perfeitamente na liderança, buscando apoio de outros líderes mundiais, lutando para a aceitação da mutandade. Deu para sentir que o roteiro de Tom Taylor é bem elaborado e a leitura me prendeu, desde o primeiro quadrinho. O ritmo do quadrinho vai aumentando com acontecimentos surpreendentes, sejam mortes ou aparições de personagens.

É um quadrinho com cenas fortes, movimentado com embates, protestos, agressões aos mutantes. E, por falar em cenas, os desenhos de Mahmud Asrar são lindos, com traços finos, mas bem sombreados, fazem um ótimo contraste com as cores quentes e brilho de Ive Svorcina.

X-Men – Equipe Vermelha é uma história que me deixou entusiasmada com o enredo, já nesses quatro primeiros quadrinhos. E eu indico essa leitura por sentir que o roteiro está num nível digno se tratando de X-Men. Vale a pena você dar um confere, aproveitando que a história está recente, diferente de X-Men – Equipe Azul e X-Men – Equipe Dourada (ainda não peguei esse lance das cores…), que também pretendo arrumar um tempinho para ler. Eu, com certeza, darei continuidade à leitura.