Eu sei que não se deve julgar o livro/ quadrinho pela capa (ou título), mas tem vezes que é nítido que a coisa não será tão boa, por mais fé que a gente coloque.
Como eu já disse por aqui, têm muitos heróis que não conheço: ou nunca li nada a respeito, mas já ouvi falar ou ainda, sequer isso. Eu já tinha ouvido falar do Homem-Borracha… De forma negativa. É o único personagem da DC Comics que eu ainda não ouvi falarem bem. É complicado pegar algo pra ler nessas circunstâncias. Mas eu pensei: “Ah, não deve ser tão ruim assim”… Não é. Mas também não é bom. Cheguei até a pensar que ele fosse tipo um “Reed Richards” da DC, mesmo já sabendo de seu tom cômico… Que tolice a minha…Foi mal, Reed.
Bem, pra quem não conhece a história do Homem-Borracha (assim como eu não conhecia tão bem), vou contar aqui (preparem-se), bem rapidinho. Lá vai, hein: Patrick “Eel” O’Brian (que p**** de nome esquisito) é um criminoso que, durante mais uma noite de roubos, desta vez, numa indústria química, foi pego em flagrante, roubando dinheiro do cofre. Ao tentar fugir, ele é baleado, se desequilibra e “cai” num tanque de ácido (na HQ diz isso, mas, ao meu VER, ele apenas esbarrou e o ácido espirrou nele…) e o mesmo entranha em seu corpo, através de suas feridas do tiro. Mesmo sendo deixado pra trás por seus capangas, ele consegue fugir, mas após cair desacordado, é resgatado por um monge e, lá nesse monsteiro, ao acordar, descobre seus poderes (ele começa a derreter, feito borracha). Achando que é um dom divino, que deve ser usado para o bem, “Eel” acaba se convertendo: deixa de ser um ladrão e passa a combater o crime. É… Eu sei o que você está pensando…
Enfim, o quadrinho lido para conhecer o herói foi Homem-Borracha – Uma Caçada Muito Louca, com roteiro e desenhos de Kyle Baker. Nesta história, um assassinato acontece e uma das pistas encontradas no local do crime é uma carteira de identidade do tão procurado bandido “Eel” O’Brian. Isso deixa o Homem-Borracha transtornado com a possibilidade de ser preso, “injustamente”, ao descobrirem sua verdadeira identidade e seus erros do passado.
Olha, a história até que começou de uma forma que “dava pra passar”. No meio, eu fiquei sem entender o que estava acontecendo, porque o rumo do enredo pendia mais para uma enrolação (lê-se “encheção de linguiça”) do que simplesmente o desenrolar da história. Em um dado momento, pensei que as coisas seriam consertadas, mas… Me enganei.
Quanto aos desenhos, eu entendo que era pra ser algo cômico, que “casasse” com o enredo, o que deu certo. Mas ooque me incomodou foi a disposição dos quadros e dos balões de fala, pois não havia uma linha que separasse os quadrinhos e os balões eram mesclados ao branco do fundo é apenas uma linha fina que saía do balão de fala indicava o falante.
Ao decidir ler Homem-Borracha – Uma Caçada Muito Louca eu, sinceramente, naoprocurei pensar nos comentários a respeito do personagem, uma vez que, opinião é igu– enfim, cada um tem a sua. Ainda mais quando se trata de algo desconhecido, porque eu estava realmente super interessada em ler o quadrinho, mas… Terei que concordar com alguns palestrinhas de plantão. Homem-Borracha já gastou as chances que ele tinha comigo. Tá aí um herói do qual eu não faço questão de ler outra coisa. Bloqueei legal.
Recomendo apenas que você leia e tire suas próprias conclusões. Afinal de contas, vocé não perde nada, só ganha experiência.
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…