Lemos: Holy Avenger – Volume 1

Terminei Holy Avenger – Volume 1! Finalmente! Mas essa euforia é justamente pela ansiedade que eu estava de separar um tempinho para finalizar o volume 1 dessa história em quadrinhos. Agora que o fiz, vou contar a você o que achei dessa primeira parte, que me provocou um questionamento: porque ainda não fizeram um anime de Holy Avenger?! Será difícil não dar spoilers neste texto, tamanha é a minha empolgação, mas serei forte para cumprir tal missão.

A sinopse, você já conhece, mas não custa nada colocá-la de novo por aqui:

“Lisandra. Criada por animais em uma ilha selvagem, esta jovem vivia feliz em seu mundo puro… Até que os sonhos vieram.Sonhos sobre o Paladino, um herói com o poder do Panteão. Sobre como ele havia sido derrotado por forças malignas. E sobre como Lisandra poderia ressuscitá-lo se encontrasse suas gemas divinas — os vinte Rubis da Virtude.Para ajudar Lisandra surgem Sandro, filho do maior ladrão do Reinado, Niele, a bela e maluca arquimaga élfica, e Tork, o troglodita anão.”

Como eu havia dito nas minhas primeiras impressões,  Holy Avenger – Volume 1 tem uma leitura muito prazerosa, facílima de compreender, mesmo com os termos designados a definir cada personagem, o que, ao jogar RPG, eram uma incógnita para mim. O ritmo de leitura também é ótimo, mas eu sei que vice deve estar pensando o porquê de eu ter demorado para finalizá-la. Bem, com o meu ritmo de vida, como o trabalho e a distância do mesmo, em relação à minha casa (três horas, pois trabalho noutra cidade), fica complicado de levar um Holy Avenger lindo, maravilhoso e grande, pra lá e pra cá (sou professora, portanto, imagine a minha situação). Por isso é que demorei para lê-lo, mas também, me recusei a iniciar outra leitura, pois não queria deixá-lo pra trás.

Isso, de qualquer forma, seria impossível, pois não consegui me esquecer da riqueza que é esta história e seus personagens. Vibrei com as descobertas de conquistas de Lisandra, para si mesma e para o Paladino; Ri muito (é claro) com “Sandrinho” Galtran e agora estou meio “bolada” com as coisas (não muito claras) que Jimmie (o pirata) disse a respeito do passado da elfa Niele e a veracidade de sua magia (espero não ter contado muito rs) e estou torcendo para que Tork esteja bem, por mais que algo me diga que há a possibilidade de não estar… Sem contar que esses elfos-do-mar parecem que vão dar muito mais dor de cabeça do que já deram…

O nível cômico, juntamente às frases de duplo sentido em Holy Avenger – Volume 1 são coisas que também me prendem à HQ. São coisas simples, mas que, ao meu ver, atingem à todas as idades (afinal de contas, eu já tenho três décadas de vida). Eu falo isso, porque Holy Avenger é uma história que já está no mercado há mais de uma década e acredito que, se eu fosse uma das pessoas que tivessem lido essa história na época em que foi lançada e tivesse que reler a mesma hoje, a sensação seria semelhante, de nostalgia total!

Quanto aos desenhos, que já disse serem lindos, achei interessante que, no final deste volume (ainda não reparei se há a mesma coisa nos outros), foi anexado algumas artes coloridas, mas o mais legal são os comentários de outras pessoas que também tiveram participação no desenvolvimento desse quadrinho e da própria desenhista, a Erica Awano, a respeito dos desenhos. Mas, é claro que os comentários a respeito da construção da Niele, me chamaram mais atenção e fico tranquila ao constatar que houve um incômodo ao desenhá-la e que isso foi complicado para a Erica. Tranquila por perceber que o incômodo de alguns se assemelham ao meu (Tamo junto, Petra Leão!).

Como não amar Holy Avenger – Volume 1?! Personagens que são apresentados ainda se descobrindo, quanto a seus poderes e o propósito destes, para lidar com grandes desafios e importantes missões. Já iniciei o volume 2 para saber o que mais vem por aí e te recomendo a fazer o mesmo!