A primeira leitura a gente nunca esquece, né nón?! Posso ter lido (pela metade –‘) alguns gibis de campanha de conscientização saúde (rs!) ou um gibi da turma da Mônica… Mas a minha primeira leitura completa, que eu li, reli, virei de ponta-cabeça e cheguei até a encapar, de tão surrado que estava, foi o livro “O dia em que o Sol sumiu”, de Álvaro (internet maravilhosa) Cardoso Gomes. Eu li esse livro, porque ele era muito importante, porque eu necessitava dele, ele era tudo pra mim… Ele era… O conteúdo da prova SEM CONSULTA de Língua Portuguesa…😳😁
Tirando essa confissão desastrosa, hoje vou falar da minha primeira leitura da DC Comics: Batman — Silêncio. Dividida em duas partes, essa HQ, também criada por Jeph Loeb e desenhada por Jim Lee, foi surpreendente. Enredo, personagens, arte… Tudo foi muito bem encaixado. Aliás, eu tô gostando bastante de ler as histórias do (Bátema) Homem-Morcego. Pode ser pelo tom naturalmente investigativo, que não encontro em outros personagens dos quadrinhos, falando no geral. Não sei se estou falando besteira, mas é a minha opinião como leitora recente de histórias em quadrinhos como esta.
Ah, sim, a história: a horrorosa morte de Jason Todd, o segundo Robin, deixou alguns danos emocionais na vida de Bruce Wayne. Um resquício desse sentimento é aflorado, quando Batman se vê na missão de resgatar um garoto que fora sequestrado. Logo após tal acontecimento (haha, sem spoilers, honey!), Batman é alvo de um plano difícil de ser decifrado, pois não se sabe quem é o mandante da caçada ao Homem-Morcego. A única coisa que é perceptível é que o misterioso dono do plano infalível, conhece o íntimo de Batman, lembranças que ainda o ferem.
O misterioso vilão esconde-se por trás de outros vilões já conhecidos por nós, como Coringa, Hera Venenosa, e também se “apossa” de pessoas próximas ao Homem-Morcego, causando confusões entre os personagens e deixando nos leitores um pouco confusos também, propositalmente, é claro. Toda a “confusão” causada, é o que nos prende à história.
Batman — Silêncio é uma história atrativa, a ponto de você perceber novamente o desespero de Bruce Wayne diante da perda e na busca por mais respostas, agora, de novos acontecimentos que deixaram marcas. Uma HQ com arte, cheia de movimentação, e coloração (de Alex Sinclair) impecáveis, com mais uma história incrivelmente imersiva.
A arte e a coloração: perfeitas |
Lógico que, ao final de toda graphic novel da DC, há uma história, clássica ou principal, de algum personagem incluso na história atualmente lida. Ao final da parte um de Batman — Silêncio, temos uma Detective Comics — O caso da sociedade química, nº27, de maio de 1939 e, ao final da parte 2, a Detective Comics — Batman luta contra o dirigível da morte.
Ah, se recomendo?! Pô, meRmão, compra logo!!! Falo mais nada. Ficarei em silêncio.😶
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…