Entrei na feira da fruta
Pra ver o que a feira da fruta tem
Tinha laranja, morango e banana
Só não tinha a jaca do meu bem
Feira da fruta é a feira mais cara
Aonde só dá pilão
Tem a feira tamanho família
Tem até a feira do melão
Feira da fruta hey!
Feira da fruta ha!
Cantou? Deu até vontade de assistir o vídeo, né?! “Bátema Feira da Fruta” é um cláaaassico! Eu não poderia falar de Batman pela primeira vez, sem citar este hino! Você deveria estar se perguntando: “A Bel fala de adaptações da literatura para os quadrinhos, de quadrinhos para romances… E a maioria do que ela fala é sobre a Marvel… Essa aí é uma “marvete” mesmo!”. Bem, eu não sei se posso me considerar uma “marvete”, porque eu também tenho um carinho especial pela DC.
E a prova desse carinho era eu ficar me coçando (que é o sinônimo de fazendo contas) ao entrar no site da Eaglemoss e ver toda aquela maravilha de graphic novels e todas aquelas figures lindíssimas “Feira da fruta é a feira mais cara…“, até que… Finalmente eu con$egui fazer a a$$inatura da$ graphic novel$! Fiquei mega feliz quando elas chegaram. Mas enfim, vamos ao que interessa!
Desde quando as recebi, consegui ler apenas quatro HQs, sendo que são duas histórias diferentes que foram divididas em duas partes. Esta da qual vou falar, não foi a primeira história que li, mas sim a segunda. Batman – O longo dia das Bruxas, cujo roteiro é de Jeph Loeb, foi a minha escolhida para começar a falar da DC Comics e do seu heroi principal, por muitos motivos.
A história de Batman – O longo dia das bruxas é, basicamente, sobre um criminoso que está à solta em Gothan, fazendo várias vítimas, em sua maioria, ligada à máfia. O mais genial é o criminoso ataca apenas em datas comemorativas, em feriados, deixando uma pequena lembrancinha como referência à data festiva do dia, próxima ao corpo de sua vitima. Com todas essas características, referiram-se ao assassino misterioso como Feriado.
Sinceramente, eu achei história SENSACIONAL! A disputa de chefões da máfia de Gothan pelo domínio local, um duvidando do outro, por não saber quem seria o assassino misterioso. Duvidavam de pessoas próximas a eles, de pessoas ligadas à polícia e até do próprio Batman! Uma história muito bem amarrada, e que amarra o leitor também, porque eu não via a hora de descobrir quem era o tal do Feriado e se eu tinha acertado na minha aposta.
Outra coisa que eu achei MARAVILHOSA foi o desenho… Que coisa linda! Quando abri a HQ, eu pensei: Caraca… Eu tenho isso pra ler! Finalmente, eu tenho algo do tipo em mãos. O traço de Tim Sale me impressionou de uma forma que… Cara, parafraseando Clarice Lispector: “É estranho sentir saudade de algo o qual mal vivi ou evitava (não podia) viver.”
E por falar em desenhos que causam certa nostalgia não vivida (rs!), ao final de cada história há uma HQ clássica, uma Detective Comics anexada, com a primeira aparição (eu tive esta impressão ao lê-las) ou uma história importante dos vilões principais de cada história. Senti-me uma criança lendo essa HQ, porque dá vontade de rir dos diálogos, dos recursos de linguagem usados para atrair os jovens, mas que já não são tão joviais assim (lógico, né).
Batman – O longo dia das bruxas é uma graphic novel que vale cada centavo. É uma leitura prazerosa, cheia de mistério, que prende o leitor do início ao fim e é riquíssima de conteúdo e arte. Aconselho fortemente vocês a adquiri-la!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…