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Lemos: Agentes da S.H.I.E.L.D. – Protocolos Coulson

27 de agosto de 2018
Izabel Amorim
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Não sei se já comentei aqui a respeito, mas eu amo os Agentes da S.H.I.E.L.D.! Antes mesmo da série acontecer e, consequentemente, os quadrinhos surgirem com Coulson, eu era fascinada com o fato de ter uma equipe de apoio técnico aos super-heróis, mais especificamente, aos Vingadores. É claro que, depois de Coulson aparecer, eu confesso que me apaixonei mais ainda, após ver sua devoção por super-heróis, em especial, pelo Capitão América.

Por esse motivo é que eu não resisto em assistir e/ou ler algo relacionado à Superintendência Humana de Intervenções Estratégicas, Logística e Defesa (a sigla é perfeita, né nón?!). Não desisti da série que, já teve o seu momento baixo, com risco de ser cancelada, mas que hoje é uma das melhores séries de super-heróis. E, consequentemente, não resisto aos quadrinhos que vêm saindo, por isso é que hoje falarei um pouco sobre a HQ Agentes da S.H.I.E.L.D. – Protocolos Coulson.

Mas antes, vamos à sinopse:

“Coulson reencontra seu grande amor, Lola — não, não o carro voador —, mas essa antiga paixão transforma a mente dele em uma arma de destruição em massa! E, se os agentes da S.H.I.E.L.D. sobreviverem, serão obrigados a seguir uma VERTENTE diferente da escolhida pelos Novos Vingadores! Em meio a tudo isso, Fitz arrisca sua vida, Simmons luta pela dela e May é a cavalaria, enquanto Tremor, Harpia e Deathlok ganham credenciais de super-heróis. E mais: a S.H.I.E.L.D. sempre pode contar com a ajuda de pesos-pesados como Tony Stark, Homem-Aranha e Wolverine, mas seus agentes estão prontos para Grant Ward?”

Bem, a própria contracapa do quadrinho já nos dá um “spoilerZAÇO”, que é a chegada de Grant Ward aos quadrinhos. Aquele vilão que “nunca morre”, aparece por aqui como uma ameaça, não apenas à equipe de Phill Coulson, mas com à toda S.H.I.E.L.D. . Isso foi uma surpresa, visto que, na série, ele é um vilão tão “ioiô”, que eu não achava que ele caberia nos quadrinhos um dia. Mas além dele, ainda apareceram mais dois agentes na equipe de Coulson: Bobbi Morse, a Harpia e Henry Hayes, o Deathlok.

O roteiro de Mark Guggenheim não me decepcionou. É cheio de ação, surpresas e uma boa história, que ao meu ver, não se perdeu em momento algum. Além de ser bem movimentada, quanto aos acontecimentos, os diálogos são divertidos, principalmente com a aparição a Lola (e eu não estou falando do carro…), contendo duplo sentido, mas sem parecer forçado e fora de contexto. Isso, somado aos acontecimentos, acabou me prendendo bem à leitura.

Germán Peralta também não decepcionou quanto ao seu desenho. São traços finos que marcam muito bem cada expressão facial, movimentação corporal, detalhes das roupas, sombreados e até “barba por fazer”, detalhes que achei realmente genial. Justo a isso, a coloração de Rachelle Rosenberg dá todo apoio ao enredo, quanto à ambientação dos personagens e à volta no tempo no decorrer do quadrinho.

Gostei bastante de Agentes da S.H.I.E.L.D. – Protocolos Coulson. A trama é boa, com uma arte bonita e aparições do Homem-Aranha e Homem de Ferro, por exemplo, que sempre acho muito legal. É uma ótima leitura. Quanto a fato de inserirem Grant Ward na HQ, eu não tenho muito a dizer. Mas, sigo com o mesmo desejo (e de muitos) de quando assisto a série: “MORRA, WARD!!!”.