Assistimos: X-Men – Fênix Negra

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2
On 17 de junho de 2019
Last modified:17 de junho de 2019

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A reação da maior parte das pessoas que conheço, quando se trata de filme dos X-Men é tipo “É… Filme dos X-Men… Vamos lá ‘ver qual é’, né?!”. Eu, sinceramente, assisto, porque sou Marvete e é aquilo, tem filme da Marvel no cinema, então eu vou lá, eu vou lá… Ok, ok… É referência da concorrência, mas tá valendo

O filme da vez é X-Men – Fênix Negra. Fui assistir, com um certo entusiasmo, pois é um filme protagonizado por uma mulher e porque a Sophie Turner é uma ótima Jean Grey. Então, vamos falar sobre!

Antes disso, vamos de sinopse:

“O ano é 1992, Charles Xavier (James McAvoy) lida com o fato dos mutantes serem considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões, mas a primeira tarefa dos X-Men no espaço gera uma explosão solar, que acende uma força malévola e faminta por poder dentro de Jean Grey (Sophie Turner).”

O roteiro adaptado e a direção de Simon Kinberg, em X-Men – Fênix Negra não me conquistaram e, pelo que tenho visto, isso aconteceu com boa parte do público. Esqueçam as HQ’s. Não é dessa parte de agradar que eu falo, até porque não faço parte da trupe do “Ain, eu não gostei, porque na HQ não era assim…”. Eu falo é de quando há uma relação com o filme, até quando não se gosta do mesmo inteiramente, mas que, pelo menos, tenha preferência por alguma parte dele. E, sinceramente, não tem um momento desse filme em que eu pense “nossa, mas aquela parte foi muito boa”. Não senti apego por algum momento do filme.

A ótima atuação da Sophie Turner permanece imaculada. Mas, eu senti que todo protagonismo do filme foi entregue, mAAAAis uma vez, à Mística, personagem da Jennifer Lawrence, o que é um saco e me deixou p*** da vida! Frases lacradoras, sua importância na vida de tantos mutantes, seu legado… Um foco danado na personagem, que só encheu linguiça. Só lá no fim do filme que eu fui sentir uma preocupação comum de mutantes com a real situação: o que estava acontecendo com Jean era prejudicial  não somente à vida dela, como também a todos na Terra. Professor Xavier, Magneto, Fera… Uns bobões e chatos.

Não assisti aos filmes anteriores, até porque nem sou disso. Mas, mesmo assim, senti que a linha de acontecimentos (lê-se cronologia), ficou com uns “pontos vagos”… Só pela sinopse, dá pra sentir que X-Men – Apocalipse foi meio que deixado de escanteio com esse último filme dos X-Men, produzido pela FOX. Pelo menos, essa foi a minha observação…

É inegável que, a fotografia dos filmes de X-Men são sempre ótimas e, em X-Men – Fênix Negra, não foi diferente. As imagens no espaço, do que aconteceu com Jean Grey, as leituras de Charles Xavier e as “viagens” de Noturno, foram bons momentos, visualmente falando.

Não sei se a bilheteria baixa se deve ao fato das análises críticas negativas de “sites especializados”; ao vazamento de parte do roteiro do filme, antes da estreia; ou ainda, ao boato de “boicote” ao filme, que, sinceramente, não me inteirei aos motivos. Até porque, isso é uma atitude muito imbecil, na minha opinião, além de achar pouco provável que tenha causado tal efeito. Só posso dizer que não me agradou muito, mas te aconselho a assistir, pra você ter a experiência, pois é importante.

Que fique claro: eu AMO os X-Men. Eles, juntamente com o Cabeça de Teia, são meu referencial de super-heróis na infância, super necessários na conscientização dos efeitos do preconceito na sociedade. E é por essas e outras coisas, que estão no balaio de enredos de heróis preferidos. Porém, não é porque “é da Marvel” que vou dizer que foi um filme maravilhoso.