Eu nem sei como começar esse texto… Bem, eu já comecei, né… Nesse momento, escrevendo esse texto, estou escutando The Avengers, de Alan Silvestri (sim, eu já fui “caçar” a trilha sonora de Endgame por aí e essa estava no meio rs) e já comecei a suar pelos olhos… Não, eu não estou numa bad vibe por conta de Vingadores – Ultimato (pelo menos eu acho rs), por mais incrível que pareça. Sinto que os irmãos Russo trataram de fazer um filme que nos confortasse (sim, eu acho que é essa a palavra). Sim, conforto e não conformismo. Foi uma década com esses heróis, ou melhor, com essas caras, essas atuações.
Sendo sincera, os filmes da saga Vingadores nunca estiveram entre os meus preferidos. No caso, estou falando dos dois primeiros (eu quase cometo uma “gafe mental” ao lembrar de Guerra Civil rs). Guerra Infinita me conquistou e entrou na lista, mas Vingadores – Ultimato… É emocionante. E, bem, vou te contar sem spoilers um pouco dele.
Antes disso, aquela sinopse pra te situar dessa segunda parte da batalha contra Thanos:
“Depois dos devastadores eventos de Vingadores: Guerra Infinita, o universo está em ruínas devido às ações do Titã Louco, Thanos. Com a ajuda dos restantes aliados, os Vingadores terão de juntar-se uma vez mais para desfazer as ações de Thanos e restaurar a ordem ao universo de uma vez por todas, independentemente das consequências.”
Que roteiro e que direção, meus amigos… Vingadores – Ultimato é um filme que fecha, perfeita e lindamente, o arco da equipe de heróis. Devemos isso aos roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely e aos diretores do meu coração Joe e Anthony Russo. Nada ficou sem esclarecimentos, pelo menos o que eu percebi. Tudo foi muito bem amarradinho, sem pontas soltas… Também, né… Três horas de filme! E, se você se preparar bem, não vai sentir aquela vontade de ir ao banheiro, como é a preocupação de algumas pessoas rs. O filme passa, que você nem sent– Mentira! Você sente sim, só não sente vontade de sair da cadeira. Alguns sites fizeram uma espécie de cronograma de momentos em que você pode sair do filme para dar aquela “aliviada”. Mas, sinceramente, NÃO FAÇA ISSO! Pra você ter uma noção, tem uns momentos que você vai chegar a pensar assim “C******, e agora?! Essa p**** acabou?!”. Vai por mim falou aquela que é mais entendedora do que os grandes sites especializados HAHAHAHAHAHAHA…
Não dá vontade de perder nada, porque o filme te prende a ponto de você achar que qualquer coisa importante pode acontecer, dentro de segundos. Você se apega a todos os personagens, pois Vingadores – Ultimato é um filme que te emociona, mesmo com aquele personagem como qual você não tem tanta afinidade Tony e Clint. A situação pela qual cada um estava passando, após os eventos do estalar de dedos de Thanos, me envolveu, a ponto de compreendê-los, quanto a seus medos, frustrações e a forma com a qual estavam tentando levar a vida. A humanidade deles estava mais aflorada do que nunca. Em algumas partes, só a troca de olhares já dizia muita coisa. Mesmo assim, isso não faz do filme algo cansativo, com encheção de linguiça.
Quanto à fotografia, se você achou que eles arrasaram em Vingadores – Guerra Infinita, a ponto de concorrer a um Oscar de “Efeitos Visuais”, já pode começar a torcida, fazer campanha com hashtag (#), porque ano que vem, o Oscar vem com indicação para Vingadores – Ultimato! Olha gente, eu tô me segurando pra não dar spoilers, mas eles capricharam nos personagens, na ambientação e nas lutas… É de aplaudir de pé! Eu mesmo larguei a mão do Joe e entrei na onda do aplauso, porque as cenas foram dignas e a emoção foi contagiante.
E a trilha sonora é apaixonante! Na primeira música do filme, eu já tive vontade de pegar o celular e ligar aquele app identificador música que tem o nome de um super-herói, cujo filme ainda tá em cartaz rs. Não é um Guardiões da Galáxia, mas é do tipo que parece que teve dedo do James Gunn… Ou seja, boa pra c******! Destaco Dear Mr. Fantasy, da banda Traffic, que é perfeita quanto à sonoridade e quanto ao momento em que ela foi posta no filme.
Vingadores – Ultimato é um filme que você sente vontade de agradecer à Marvel Studios, porque é o fim de uma saga, mas foi um baita presente. Eu, como fã, me senti presenteada. Como eu disse, o filme não faz você se conformar, mas sim, se confortar. Vá, de coração aberto, esqueça todas as teorias, porque você realmente não imagina. O que você imagina e está certo, é que tem cameo do Stan Lee. Não tem cena pós-crédito, nenhuma, acredite. O filme é lindo e é emocionante. Se eu pudesse, eu dava uma torrada pra cada heroí rs! Fuja dos spoilers e corra pra sala de cinema! É um filmaço e fim!
“Eu sou Groot” e professora. Adoro assistir filmes e séries; ler livros e HQs e “eu QUERIA fazer isso o dia todo”. Espero ter “vida longa e próspera”…