Em meio aos montes de trailers exibidos no último Super Bowl, conheci e fiquei muito interessado em assistir Vida. Infelizmente não tive a oportunidade de assistir no cinema (o filme não esteve disponível para o cidadão do interior), então tive que esperar sair em home video (alguém ainda usa esse termo?). Bem, a espera acabou e enfim tive a oportunidade assisti-lo.
O filme começa mostrando a rotina de seis astronautas que habitam a Estação Espacial Internacional, são eles: David Jordan (Jake Gyllenhaal), Miranda North (Rebecca Ferguson), Rory Adams (Ryan Reynolds), Sho Murakami (Hiroyuki Sanada), Hugh Derry (Ariyon Bake) e Ekaterina Golovkina (Olga Dihovichnaya). Esses tripulantes capturam uma sonda que retorna de Marte com uma amostra de solo que pode conter evidências de vida extraterrestre e bingo! Tinha mesmo! Hugh começa a futucar a amostra e revive uma célula dormente que rapidamente cresce em um organismo multi-celular. Aí é aquele carnaval na Terra: todo mundo animado com a descoberta, astronautas popstars e crianças de uma escola americana batizando o bichinho de “Calvin”. Tudo ia em ritmo de festa que balança o coração, mas em um certo dia acontece um acidente no laboratório e Calvin fica lá dormindão. Não conformado, Hugh começa a dar leves choques pro bichinho acordar… E ele acorda 100% putasso!
A primeira impressão que tive quando comecei a assistir o filme foi que ele lembrava muito “Alien, O Oitavo Passageiro“, mas é impossível não comparar todo filme de suspense/terror espacial com ele, né? Nitidamente Vida segue alguns caminhos dele e de outros filmes do gênero, o que o torna uma “colcha de retalhos” de clichês ou um “grande ode” às produções que o inspirou. Aí definição vai de acordo com a simpatia que você tiver com o filme (eu fico com a segunda).
Ser um “clichezão” tira o mérito do filme? Para mim não! Vida teve pontos que me agradaram muito, como a fotografia (belíssima) e construção dos personagens. Apesar de ter horas que essa construção parece ser só uma enrolação do roteiro, eu gostei bastante de como as emoções/motivações perante à vida espacial e a ameaça foram trabalhadas. Mas aí você que já assistiu o filme me diz: “Aí, mas como astronautas treinados seriam tão desequilibrados e quebrariam tantos protocolos?”. Olha, eu não sei vocês, mas não teria treinamento que iria me deixar de boa perante a um ET que quer sangue ao invés de casa e telefone…
Vida não traz novidades, mas cumpre a proposta: diversão e sustos bem dosados. Apesar de ter Ryan Reynolds interpretando ele mesmo (como sempre) e um final que não é lá muito surpreendente, ainda sim acho que é uma boa pedida para quem é de filmes com extraterrestres assassinos e seres humanos batalhando para manter a Terra segura de invasores. Detalhe: Que bicho overpower! Subiu de nível mais rápido que personagem de anime, hahaha.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.