Assistimos: Valerian e a Cidade dos Mil Planetas

Falou de “filme” e “galáxia” na mesma frase, já tô interessada. Filmes que tenham espaçonaves, missões e monstros/alienígenas são sempre atraentes pra mim. Gosto muito de assistir não só pela história, mas principalmente, pelos recursos gráficos e maquiagens (dos alienígenas). E se for adaptação de quadrinhos… A ida ao cineminha é certa!

Foi esse o meu interesse pelo filme Valerian e a Cidade dos Mil Planetas, filme de ficção-científica francês, dirigido por Luc Besson, lançado em 10 de agosto de 2017 aqui no Brasil. Este filme foi adaptado da série de quadrinho Valérian – Agente Espácio-temporal, de origem franco-belga, com uma história lançada em 1967, na revista Pilote e publicada em 1970, como um álbum pela editora Dargaud (dona da Pilote). O quadrinho fez grande sucesso nessa época, sendo uma das séries de quadrinhos franceses mais antigos. É possível que tenha influenciado filmes como Star Wars e O Quinto Elemento.

A história se resume no agente Valérian, que é corajoso, bondoso e correto com o seu cargo e é apaixonado pela também agente Laureline, que compartilha o mesmo sentimento por seu colega. Eles trabalham juntos em suas missões de proteger a Terra e os demais planetas aliados, de bandidos intergaláticos, que os atacam constantemente.

O filme já começa numa vibe maravilhosa, onde os humanos estão fazendo acordo de paz com várias raças, o que me lembrou muito Star Trek e tudo isso ao som de Space Oddity, do saudoso David Bowie (minha música preferida). Aí, já sabe né? Gamei no filme! O ator que interpreta Valérian, Dane DeHaan é muito bom, mas eu não gostei tanto assim da atuação da Cara Delevigne, como Laureline. Também não posso julgar tanto assim, porque “não bebi da nascente” da história, mas achei a atriz meio sem expressão… O filme é grande, beeeeem grande e, por conta disso, pode ser que seja um pouco massante para o espectador. O desfecho da história é um tanto previsível, mesmo que aconteçam coisas que tentem nos fazer imaginar que seria diferente, que algo de terrível aconteceria, mas… Não colou. Nós já tínhamos pescado tudo.

Assisti o trailer do filme no cinema e, sinceramente, me atraiu bastante. As imagens eram lindíssimas, principalmente, a dos Mil Planetas e a do planeta que aparece nos sonhos de Valérian, pelos quais fiquei impressionada e apaixonada! A arte do filme me lembrou muito a beleza de Avatar (que, infelizmente, não assisti no cinema). Não sei, mas pode ser pelo fato de os seres do planeta dos sonhos de Valérian me fazerem lembrar os avatares azuis (apesar de não serem azuis). As cores são bem vivas e cintilantes. Mesmo nos ambientes escuros, tem sempre algo brilhante e chamativo.

Não posso dizer se foi fiel ao quadrinho, porque ainda não o li, apesar de ter me interessado por ele, antes mesmo de assistir o filme. Mas espero que as histórias no quadrinho me passem um pouco mais de seriedade e menos foco e piadinhas na relação amorosa entre Valérian e Laureline. Espero realmente que a leitura me surpreenda. Mesmo assim, acho válido assistir Valerian e a Cidade dos Mil Planetas para que essa comparação seja feita e, mas, principalmente, por ser um filme interessante e muito bonito.