Assistimos: Uma Nova Chance

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3
On 1 de novembro de 2019
Last modified:1 de novembro de 2019

Summary:

Se tem um(a) cantor(a) que marca presença em filmes e que eu curta a atuação, essa é a Jennifer Lopez. Não assisti a todos os filmes em que ela atuou, mas eu gostei de todos que assisti. É claro que pode ser ainda a minha visão da época de infância/adolescência, se eu disser que eu gostei muito de Selena (1997), O Casamento dos Meus Sonhos (2001) e A Sogra (2005), por exemplo. Mas tal afirmação cai por terra, quando eu lembro de Dança Comigo, Richard Gere(2004), Plano B (2010) e o maravilhoso Encontro com Ralph Fiennes de Amor (2002), que já assisti váááárias vezes!

Recentemente, ela atuou com a Vanessa Hudgens e o Milo Ventimiglia no filme Uma Nova Chance. Demorei muito para assisti-lo, porque há tempos eu não estava nessa vibe de comédia romântica. Mas, como pareço estar dando ao gênero uma nova chance, aqui estou para dizer o que achei do filme de mesmo nome. Chega mais!

Mas é sempre bom dar uma olhadinha na sinopse antes, né? Então, se liga:

Maya é uma caixa de supermercado insatisfeita com sua vida profissional. Porém, tudo muda com uma pequena alteração em seu currículo e suas redes sociais. Com sua experiência das ruas, habilidades excepcionais e a ajuda de seus amigos, ela se reinventa e se torna uma executiva de sucesso.

Tá aí um filme da com a Jennifer Lopez que eu posso dizer que foi… Ok. Na verdade, dá pra eu ir além de um simples “ok”, então, vamos lá: Uma Nova Chance foi uma mistureba de clichês que, na minha opinião, não ficou meio feio, confuso e “desamarrado”. O roteiro de Elaine Goldsmith-Thomas e de Justin Zackham, em dado momento, me passou a mensagem de “Opa! Já vi isso em ‘Encontro de Am– Eita! É tipo isso que acontece em ‘Plano B’…” e isso, mornou um pouco a experiência com o filme. Mas foi depois do plot twist, que ele esfriou de vez! Eu, definitivamente, comecei a “bolar” um desfecho para o filme, que tornou-se bem previsível.

A direção de Peter Segal só somou, ao meu ver, à questão de mesmices em Uma Nova Chance. As cenas de dançar com as amigas de serviço, a protagonista levar um baita tombo, em meio ao seu momento de glória, dançar com o possível inimigo, entre outras coisas que não posso mencionar por serem spoilers, foram aspectos que também me fizeram prever o final do filme e, por vezes, senti vontade até de pular essas partes.

A relação entre Maya Vargas (Jennifer Lopez) e Zoe Franklin (Vanessa Hudgers) soou um pouco estranha no filme. Eu não posso falar muito a respeito, mas tudo se deu muito rápido, não causando o que talvez tenha sido planejado para ser executado. e não acho que isso tenha sido por conta da atuação das atrizes, mas sim, ao meu ver, algo na direção ou no roteiro. Não consigo ou não posso dizer, mas senti que faltou ou não deveria ter algo…

Apesar disso, o filme não me passou a impressão de ser super cansativo, quase que insuportável de dar continuidade. Além da boa atuação da Jennifer Lopez, gostaria de destacar a atuação da Leah Remini (Joan), amiga da Maya, que foi o alívio cômico. A relação dela com Maya e com seus filhos foi algo que me arrancou uns risos. Sem contar que a ansiedade para ver até quando Maya iria carregar o status de executiva de sucesso, me motivou a terminar o filme.

Apesar das minhas questões quanto aos clichês, Uma Nova Chance passa uma mensagem reflexiva ao mostrar que uma pessoa é capaz de ser promovida, independente de ter um diploma ou não, através de suas experiências e seus grandes feitos como profissional em determinada área. Mas aborda também as entraves que podem ocorrer, quando há o preconceito quanto a “não ter um diploma” e ser mulher, abordando o sexismo. O filme é uma boa opção para passar o tempo, mas não vá com muita sede ao pote. Ele é um bom filme para uma sessão da tarde…