Assistimos: Transformers – O Último Cavaleiro

Se passaram dez anos desde o lançamento do primeiro filme da franquia Transformers e até então, eu só tinha assistido esse primeiro e largado o universo dos robôs gigantes de lado. Com a chegada de Transformers: O Último Cavaleiro, resolvi dar outra chance à franquia, assisti todos os títulos na última semana e lá fui eu ao cinema. Teria eu me arrependido?

Antes de responder a pergunta, vamos à sinopse: “Os humanos estão em guerra com os Transformers, que precisam se esconder na medida do possível. Cade Yeager (Mark Wahlberg) é um de seus protetores, liderando um núcleo de resistência situado em um ferro-velho. É lá que conhece Izabella (Isabela Moner), uma garota de 15 anos que luta para proteger um pequeno robô defeituoso. Paralelamente, Optimus Prime viaja pelo universo rumo a Cybertron, seu planeta-natal, de forma a entender o porquê dele ter sido destruído. Só que, na Terra, Megatron se prepara para um novo retorno, mais uma vez disposto a tornar os Decepticons os novos soberanos do planeta” (Nada de sinopses sem graças por hoje).

Respondendo a pergunta: Sim, estou arrependido! “Transformers: O Último Cavaleiro” segue a mesma linha de seus antecessores: Robôs gigantes lutando por um motivo extremamente sem sentido, explosão pra todo lado, uns humanos correndo de lá pra cá, muitas piadas sem graça e uma duração de filme que cansa a nossa beleza.

Robôs gigantes e explosões não são problemas para uma trama, gosto muito, inclusive. O principal problema do longa é que mais uma vez o roteiro se perde com muita facilidade… Em “Transformers: O Último Cavaleiro” eu consegui identificar três histórias acontecendo paralelamente e como os caras nunca deram conta de dar sentido a uma, você imagina a desgraça que foi dar conta de três… A narrativa é até bem simples, porém a dificuldade de acompanhar se dá pela constante troca de foco entre as histórias. E mesmo o filme sendo gigantesco, ainda ficaram pontas e mais pontas soltas.

O ponto alto do filme são os efeitos visuais: Os detalhes dos robôs, as batalhas colossais e os belíssimos cenários são o grande trunfo da trama. É impressionante ver o cuidado e o trabalho que os caras tiveram. Se eu não saí 100% putasso do cinema, foi porque eu gostei muito dos efeitos visuais/especiais.

Transformers: O Último Cavaleiro” é mais um típico filme da franquia, ou seja, nada de novo. Se você quer ver mais uma vez robôs malvadões atrás de um objeto que um humano tem que proteger, governo que odeia robôs em geral, um casal forçado ou piadas mais forçadas ainda: cai dentro! Mas se você já cansou disso tudo… Bem, o cara que por pouco não dormiu em quase três horas de duração de filme te recomenda a ficar em casa.