Resident Evil 6: O Capítulo Final começa com Alice em ambiente desértico tentando se virar (bem familiar ao terceiro episódio), mas como nada é tranquilo na vida dela, já aparece o primeiro conflito e a ação começa. Nessa primeira luta ela acaba em um local e descobre que deverá retornar para aonde tudo começou: Raccoon City! E é nesse clima de nostalgia nada agradável para a heroína que a trama começa a se desenvolver.
Antes de mais nada, vou confessar que apesar dos pesares, eu gosto muito da franquia (deve ser por que desde o segundo filme eu coloquei na minha cabeça que aquilo não era adaptação dos games e sim um filme baseado no universo). Mesmo assim, reconheço que a cada lançamento vimos a franquia se tornar um filme de ação e nada mais. O distanciamento do estilo do primeiro filme era cada vez mais gritante. Fora que, pelo menos para mim, foi extremamente complicado entender as pontes entre os filmes (se alguém conseguiu, favor me ajudar. Hahahaha).
Quanto aos furos de roteiro: Eles permaneceram em Resident Evil 6: O Capítulo Final. Quem assistiu o filme anterior lembra o sacrifício que foi salvar aquela turma, certo? Então, não tem nada deles no novo longa, nem uma referênciazinha básica. Fora a bipolaridade dos personagens que permanecem: Eu nunca entendo a mudança de motivações dos vilões de um filme para o outro.
Mas não trago só críticas: Ele foi um filme de ação muito bom que bebeu da fonte oitentista. Lutas frenéticas com uma Alice menos overpower, o que nos faz lembrar do título que deu início a saga. Opa, falei do primeiro filme? Lembra dos sustos? Então, eles voltaram no melhor estilo! Em resumo, temos um misto de tudo que vimos até hoje na franquia, com um diferencial: Um roteiro com uma história mais longa e “melhor construída”, digamos assim (mesmo pecando ao fazer ligações com os títulos anteriores).
Para os fãs de filme brucutu como eu, Resident Evil 6: O Capítulo Final é uma ótima pedida. Pode não ser um primor para os fãs dos games, mas ainda é um bom longa de ação que desta vez foi um pouco além e nos trouxe uns sustinhos entre uma cena e outra. Não achei o filme com cara de despedida, mas já que estão vendendo assim: Adeus, Umbrella! Adeus, Alice! Eu te odeio um pouco, mas também te amo ❤
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.