Assistimos: Raya e o Último Dragão

Raya e o Último Dragão finalmente chegou à plataforma Disney+! Confesso que eu estava bem ansiosa para assistir à essa animação, pois eu gostei muito do trailer. Tinha um pouco de Mulan com uma pitada de Moana… Mas, apesar de fazer essas comparações precoces, eu realmente achava que esse filme tinha um grande potencial para ser único. Será que eu estava certa? Vem que eu te conto!

Mas, antes de desvendar, correr e pegar a esfera do dragão (desculpem, não resisti), a sinopse:

Há muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão para restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido. No entanto, ao longo de sua jornada, ela aprenderá que será necessário mais do que um dragão para salvar o mundo – também será necessário confiança e trabalho em equipe.

Gente, que filme lindo! O filme é tudo de bom: um visual lindo, personagens fortes e engraçados, um enredo emocionante e surpreendente. Raya e o Último Dragão  superou todas as minhas expectativas de ser um filme único. Umas das poucas animações que assisti recentemente que me fez ter vontade de reassistir, assim como fazia com animações como Mulan.

A sinopse já explica muito bem do que se trata a trama, mas ao longo do filme, o mesmo te surpreende, te encanta e te emociona de uma forma grandiosa. Toda a trajetória de Raya para salvar seu povo e unir os demais povos é cativante e cada desafio e obstáculos vencidos, deixa animação cada vez mais grandiosa e única. Ensinamentos como compaixão, confiança, valorização da amizade, humildade em reconhecer erros e tentar concertá-los da melhor forma, são algumas das grandes mensagens que o filme passa para todos.

O filme vai além dos filmes de princesa, pois em momento algum há um oferecimento de um possível par romântico, sendo a personagem o foco do filme. Outro ponto, é que foram pouquíssimas as vezes em que a personagem era apresentada como sendo alguém da realeza, como sucessora de um trono. Apesar de sabermos que Raya tem a sua posição de princesa, deixar isso em grande evidência não se fez necessário, pois era sabido que ela tinha um propósito maior, uma responsabilidade social, que seria guardar esse elemento ancestral, chamado de Joia do Dragão.

Portanto, aguarde muitas cenas de ação, lutas, falas reflexivas que, por vezes, dialogam com os dias atuais e, tudo isso, com cenas que te emocionarão e arrancarão muitas risadas. Por falar em cenas, é importante destacar o quando os efeitos e a ambientação criada nessa animação é de uma perfeição e lindeza absurdas. A cada dia mais impressionada com o quanto a Disney consegue se superar em qualidade.

Sem musiquinhas (para a alegria do Vinicius), mas com um roteiro muito atrativo, emocionante e divertido, Raya e o Último Dragão é um filme maravilhoso para toda família, com uma protagonistas cativantes e coadjuvantes super divertidos e fofos. Todos os pontos possíveis para a “bebê ladra” e seus “macaquinhos capangas” que, sem sombra de dúvidas, merecem um filme solo. Essa é uma animação que me deu até vontade de assistir novamente… E o Jack Sparrow tá aí pra isso…