Quando me deparo com o nome O Exterminador do Futuro, a primeira coisa que me vem à mente é o rufar de baterias de You Could Be Mine e a icônica cena do Exterminador com suas gun and roses. Nostalgias à parte, O Exterminador do Futuro 2 é um dos meus filmes favoritos e quando soube de uma sequência direta… Bem, fiquei no mínimo curioso… Agora que saiu, você quer saber minhas as impressões? Venha comigo se você quiser viver.
Sinopse desenvolvida pela Cyberdyne Systems:
Mais de duas décadas após os eventos de “O Julgamento Final”, Sarah Connor precisa proteger uma jovem chamada Dani Ramos e seus amigos de um Exterminador enviado do futuro para aniquilá-las.
O primeiro ponto é que temos um retcon. Ou seja, James Cameron disse que é o “dono da bola e ninguém mais brinca”! Nada surpreendente no mundo do cinema, porém algumas escolhas feitas para reorganizar o universo foram meio desapontadoras, porque modificaram elementos fundamentais. Uma pena…
Contudo, de forma interessante, o longa tem todo o protagonismo voltado às personagens femininas. Sarah Connor está completamente badass e tomou para si não só as atitudes, mas também alguns bordões marcantes da franquia. Grace também vem como uma personagem marcante e traz momentos incríveis para proteger a insossa Dani (porque não dá pra acertar todas, né?).
Seguindo sobre personagens, outras frustrações que eu tive: o antagonista e Schwarzenegger. O Exterminador Rev-9 é anunciado como um grande perigo, mas na prática não se mostra grandes coisas. Quanto ao nosso querido T-800, achei que ele teve pouca relevância na trama. O que mais me marcou dele em cena foram os alívios cômicos, pra ti ver…
Apesar das minhas lamentações, o longa entrega uma ação de qualidade. Muitas cenas de perseguição e pancadaria foram excelentes e remeteram ao filme de 84. Ouvi por aí que isso demonstra falta de criatividade. Bem, eu achei uma bela volta às origens. Até a escolha de alguns cenários foram certeiras nesse “retorno ao clássico”.
Assistir O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio não dá a sensação de que estamos vendo algo novo, muito pelo contrário. Acredito que essa aposta de agradar o “fã-raiz” seria certeira, se não ocorressem alterações tão significativas no universo da franquia. Sinceramente, não achei o filme de todo ruim, mas como mexeram no que considero alicerce, minha nota fica sendo esta.
Aka Joe. Professor de linguagens místicas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, profissional de estudos psíquicos na Escola Xavier para Jovens Superdotados, amador na arte de grafar e consorte da Bel. Entusiasta dos bardos, contadores de histórias, sábios, estrategistas, aventureiros, tabernistas e bobos da corte.